Toninho Ruiz
Trecho sem pavimentação da Picada 500 é intransitável em períodos chuvosos
O Governo do Paraguai deu mais um passo na sequência das obras para a conclusão da Rota Bioceânica. Nesta semana, os engenheiros Felix Zelaya e Carlos Cassati, do Ministério de Obras Públicas e Comunicação Social (MOPC), informaram que, após a licitação da empresa fiscalizadora da obra, começa a execução da pavimentação da Picada 500.
A picada 500 que sai de Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo tem uma extensão de 224 km; essa via é uma carretera com muita poeira em período de seca e lamas e atoleiros em período de chuvas. A obra é fundamental para concretizar a infraestrutura vial dentro do território paraguaio. A rota corta pelo Paraguai 604 km dos quais trecho de 380 km já está concluído, entre as cidades de Carmelo Peralta – Alto Paraguay a Mariscal Estigarribia – Boquerón, já com asfalto de alta qualidade, padrão internacional.
Segundo os engenheiros, o ato do início da obra deve ser no mês de abril. Serão investidos US$ 354 milhões, recursos esse que ficará a cargo da execução dos quatro consórcios ganhadores da licitação da execução da obra. Cada consórcio será responsável por executar em média 55 km em quatro lotes que ainda terão duas frentes de obras do lote. A previsão de conclusão dessa via é de 28 meses desde o início dos trabalhos.
O início da obra deve ter ato com a presença do presidente paraguaio, Santiago Penã e da ministra de Obras, Claudia Centurion, além dos diretores dos quatros consórcios. A intenção é terminar a obra junto com a ponte Internacional Bioceânica que está sendo construída em Carmelo Peralta com Porto Murtinho.
Toninho Cruz
Trecho licitado para concluir a obra tem cerca de 224 km
