Os preços baixos que estão sendo praticados para o milho e os custos elevados dos insumos desestimularam os produtores da cultura, que é muito exigente em fertilizantes.
Paulo Renato Corrêa, técnico do IBGE, lembrou que, com a retenção de milho nos Estados Unidos, na safra anterior, para a produção de etanol o produto teve alta de preço no mercado externo e foi aberto um espaço para as exportações brasileiras, que registraram recorde no ano passado. Porém, com a reversão do cenário internacional, as perspectivas ficaram piores em 2009.
Por outro lado, produtos voltados para o mercado interno e com forte repercussão na inflação brasileira, como arroz e feijão, têm perspectivas mais otimistas neste ano. A produção do feijão na primeira safra deverá totalizar 1,8 milhão de toneladas, com aumento de 13,9% ante a safra anterior.
Corrêa explicou que os bons preços do ano passado estimularam os produtores a aumentar a área plantada em 14,6%. No caso do arroz, a safra deverá aumentar 0,5%, para 12,1 milhões de toneladas. "Os preços estão bem melhores do que no ano passado e estimularam os produtores", disse Corrêa. No Rio Grande do Sul, a safra vai aumentar 2,7% (Com informações do Jornal do Comércio)