Produtores de milho já começaram o plantio do grão em Mato Grosso do Sul, com a projeção de alcançar uma produção de mais de 11,2 milhões de toneladas. Produtor rural de Bonito, Diego Bieleski, conta como tem se preparado com o auxílio do Senar/MS, e comenta sobre a expectativa para a 2° safra.
Diego se tornou produtor de grãos logo quando chegou em Bonito, há onze anos. Apostou no solo fértil do Estado e vem, ao longo do tempo, se aperfeiçoando com conhecimento e tecnologias. “Cada ano nós temos mais incrementos na produtividade, graças à Assistência Técnica que recebemos do Senar/MS. Melhorando manejo, genética e até mesmo a parte organizacional da propriedade”, conta o produtor rural.
Para Diego, o clima é o principal desafio para obter bons resultados, mas não impede o otimismo para esta safra. “Independentemente das intempéries climáticas, nós estamos conseguindo aumentar a produtividade, principalmente com tecnologia. Estamos trabalhando intensamente na colheita da soja para começar o plantio do milho logo em seguida. E neste ano, estamos dentro de uma janela ideal, que é o mês de fevereiro”, conclui.
As perspectivas para a safra de milho 2022/2023 foi o foco do debate entre especialistas durante o Painel Técnico Produção e Desenvolvimento da Cultura do Milho em MS. “Receber um evento como este, ficamos felizes em saber que MS está no caminho certo com sustentabilidade e da produtividade com tecnologia. Isso é o que nos mantém com uma produção estável, mesmo com as adversidades climáticas”, explica André Dobashi, presidente da Aprosoja/MS.
“Nós somos o segundo exportador, hoje, com quase 50 milhões de toneladas de milho. Com certeza, estamos caminhando para sermos o principal exportador e por isso a necessidade de trocar experiências e se preparar para uma safra satisfatória”, destaca o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, ressalta a importância do milho para o Estado. “Nós tivemos um crescimento muito forte da indústria de etanol de milho, que vai absorver neste ano mais de 3 milhões de toneladas, então precisamos manter uma produção sólida” destacou Jaime.
Para o produtor Diego Bieleski, as ações do Senar/MS ajudam a transformar a vida dos trabalhadores no campo.
“Queremos continuar com a Assistência Técnica que recebemos para implantarmos novos projetos, principalmente na parte de integração lavoura-pecuária, que é um dos nossos desejos futuros”, conclui o produtor rural.
“A Famasul faz o trabalho de representatividade e defesa do produtor rural em mais de 160 conselhos. O Senar/MS faz o trabalho de assistência e capacitação. Juntos nós caminhamos para garantir uma maior assertividade desta produção e consequentemente, garantir o desenvolvimento do agronegócio em MS”, explica o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni.