André acredita em rejeição de Delcídio do Amaral e Dagoberto Nogueira para eleger senador

O governador André Puccinelli disse que quer uma chapa com ele, uma vice e um senador do PMDB. A outra vaga à candidatura ao Senado é dos partidos aliados. “Aí, os aliados que decidam quem é o nome”, afirmou, durante evento nesta quarta-feira, 16, no centro de convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

André enfatizou que aposta na rejeição de Delcídio do Amaral (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT) – chapa adversária no pleito do ano que vem – para eleger o candidato peemedebista ao Senado. A vaga é disputada pelo atual senador Valter Pereira e pelo deputado federal Waldemir Moka, em prévias internas.

“Quem não gosta do Delcídio e não gosta do Dagoberto, vota nele [que seria nome do candidato a ser indicado pelos militantes]”, disse.

Após o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho, ter “desistido” da pretensão ao cargo em 2010, André disse que a chapa que considerava ideal não poderá ser feita. Ele pensava ter Nelsinho vice, a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet, e Moka como candidatos a senadores, numa chamada chapa pura.

Agora, André disse claramente: “A vaga de vice é de uma mulher. Pode ser a Simone, pode ser a Márcia Moura [vice dela]. Pode ser uma empresária de Dourados – não é de Três Lagoas, que nem eu tinha dito, é de Dourados”, informou André á imprensa.

O nome mais cotado para fazer dobradinha com Moka ou Valter é o atual vice-governador Murilo Zauith (DEM). O BDR (Bloco Democrático Reformista) – formado por seu partido, o PSDB e o PPS – o quer como candidato a senador.

Todavia, o presidente regional do PPS, Athayde Nery, afirmou que o bloco pode ter um nome para encabeçar chapa de candidatura ao governo. “O BDR não vai entrar nessa sucessão para ser mero acessório. Chapa pura é inaceitável. Nós não estamos aqui para caminhar como cordeiros de nenhum movimento. Este movimento é um movimento sério. (...) Iremos dialogar. Não temos medo de fazer aliança. Aliás, o André chegou aí porque fez aliança com diferentes. Somos diferentes, não somos o PMDB. Agora, não vamos entrar nessa de ser vaquinha de presépio. O PPS não vai ter medo de colocar o projeto que tem. E, no BDR, estamos discutindo isso. O Reinaldo Azambuja diz que, hoje, a Marisa tem boas condições de ser uma bela candidata”, disse, ao programa de rádio Tribuna Livre, da FM Capital, nesta semana.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)