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Coluna Bem-Estar

Adeus, olheiras! Como identificar seu tipo e tratar de forma eficaz

Por Thais Hott

Da coluna Bem-Estar
Artigo de responsabilidade do autor

Descubra as causas das olheiras e os melhores tratamentos para cada caso

Aleksandra Trusova/iStock

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As olheiras são um dos principais fatores que contribuem para uma aparência cansada e envelhecida e podem, inclusive, prejudicar a autoestima. Essas manchas escuras ao redor dos olhos possuem diferentes origens e características, o que exige tratamentos específicos para cada um dos quatro principais tipos.

Nesse sentido, saber identificar a olheira é essencial para cuidar da região dos olhos e ter uma pele mais bonita e uniforme.

Olheiras estruturais ou anatômicas

As olheiras estruturais são causadas pela anatomia facial, mais especificamente pela profundidade da cavidade ocular. Elas criam sombras que acentuam a aparência escurecida ao redor dos olhos, resultando em um olhar mais cansado.

Esse tipo é geralmente genético e costuma se tornar mais evidente com o envelhecimento, devido à perda de colágeno e ao afinamento da pele.
Identificação: olheiras profundas com sombras bem definidas, sem coloração muito marcada.

Tratamento: o preenchimento com ácido hialurônico é uma das opções mais eficazes para suavizar a diferença de nível entre a região dos olhos e o restante do rosto. Procedimentos como ultrassom microfocado também ajudam a melhorar a firmeza da pele.

Olheiras pigmentares

Esse tipo de olheira é causado pelo excesso de melanina na região abaixo dos olhos. Está frequentemente ligado a fatores genéticos, exposição solar excessiva ou alterações hormonais. São mais comuns em pessoas com tons de pele mais escuros.

Identificação: coloração marrom ou acastanhada na pele abaixo dos olhos.

Tratamento: cremes clareadores com ativos como ácido kójico, vitamina C e niacinamida são eficazes. Procedimentos como peeling químico e laser também ajudam a clarear a pigmentação.

Olheiras vasculares

As olheiras vasculares são resultado do acúmulo de sangue nos vasos da região dos olhos ou da dilatação dos capilares. Elas podem ser agravadas por noites mal dormidas, estresse, alergias ou consumo excessivo de sal.

Identificação: coloração azulada, arroxeada ou avermelhada, frequentemente acompanhada de inchaço leve.

Tratamento: cremes com vitamina K e procedimentos como drenagem linfática e luz intensa pulsada ajudam a reduzir a dilatação dos vasos sanguíneos e melhorar a circulação.

Olheiras mistas

Esse é o tipo mais comum de olheira, combinando características estruturais, pigmentares e vasculares. Fatores como noites mal dormidas, tabagismo e envelhecimento tendem a agravar esse tipo de olheira.

Identificação: presença de características de mais de um tipo de olheira, com coloração variada e sombras estruturais.

Tratamento: o tratamento costuma combinar preenchimentos, lasers clareadores, cremes e procedimentos realizados por profissionais formados na faculdade de estética que fortalecem a pele.

Cuidados gerais para prevenir e amenizar olheiras

Independentemente do tipo de olheira, alguns hábitos ajudam a minimizar sua aparência:

● dormir bem e manter uma rotina regular de sono;
● usar protetor solar diariamente;
● manter a pele hidratada com cremes específicos para a região dos olhos;
● evitar o consumo excessivo de álcool e sal;
● remover a maquiagem corretamente antes de dormir.

Vale lembrar que como existem diversas abordagens disponíveis, é fundamental consultar um profissional para receber um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.

Com os cuidados adequados, é possível conquistar uma aparência mais descansada e revitalizada, valorizando ainda mais o olhar.

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