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Educação e Carreira Domingo, 27 de Outubro de 2024, 13:43 - A | A

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Coluna Educação e Carreira

Como regularizar a situação financeira?

Por Thais Hott

Da coluna Educação e Carreira
Artigo de responsabilidade do autor

A inadimplência é um mal que assola muitos brasileiros, mas não é uma condição impossível de sair

Zhonghui Bao/iStock

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Segundo o Indicador de Inadimplência, feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 40,91% dos brasileiros adultos estavam negativados em setembro de 2024, representando 61,54 milhões de consumidores. Porém se engana quem acha que não existem formas de sair do vermelho e conseguir ficar com o nome em dia.

Para tanto, é necessário seguir alguns passos simples, e com disciplina, é possível conquistar a estabilidade financeira e evitar preocupações que vêm das dívidas.

Registre todos os dados

Para sair das dívidas, primeiro é preciso entender para onde o dinheiro está indo. Portanto, é preciso anotar todas as despesas, fixas e variáveis, seja no caderno, planilha ou aplicativo. Com uma visão clara de gastos, fica mais fácil identificar onde economizar e fazer ajustes, sendo um bom ponto de partida para decisões financeiras importantes.

Organização

Com todos os gastos devidamente registrados, é preciso organizar e classificar todos eles para facilitar a visualização. Para tanto, o ideal é separar as despesas em categorias:

Despesas fixas: Valores que não mudam mensalmente;
Despesas variáveis: Cujos valores podem mudar entre os meses;
Despesas extraordinárias: Gastos que não possuem uma rotina ou emergenciais.

Através disso, é possível ter uma visão mais clara do consumo mensal e compará-lo com seu orçamento, para saber quais despesas precisam ser vistas com mais atenção. Isso possibilita um planejamento mais adequado para a realidade de cada um.

Criação de metas

Com uma visão mais clara do orçamento, é importante definir objetivos claros e mensuráveis, como pagar uma dívida específica, poupar uma quantia mensal ou reduzir certos gastos. Metas devem ser realistas e detalhadas para acompanhar o progresso, ajustar o plano e garantir que sejam cumpridas.

Sem gastos desnecessários

Com a análise dos gastos, é preciso identificar despesas a serem reduzidas ou eliminadas para liberar recursos para pagamento de dívidas. Nessa etapa, é preciso substituir o lazer caro por opções mais baratas ou gratuitas e até mesmo revisar assinaturas de serviços. Pequenos cortes diários podem resultar em grande economia no fim do mês.

Conversa com os familiares

Para quem possui dívidas e uma família para sustentar, sair das dívidas se torna um esforço coletivo. É importante conversar com os familiares sobre a situação financeira e a necessidade de economizar. Explicar as metas e pedir a colaboração deixa todos alinhados e fica mais fácil alcançar esses objetivos. Além disso, contar com alguém para lembrar os prazos e acordos pode ajudar a garantir que tudo saia de acordo com o planejado.

Renegociação

Para conseguir condições melhores para pagar dívidas, é preciso entrar em contato com os credores e renegociar. Atualmente esse processo é muito mais simples, com iniciativas geradas pelas próprias instituições financeiras para facilitar o pagamento, como o Itaú renegociação, com condições especiais para os inadimplentes.

Explicar a situação e pedir um novo plano de pagamento, com parcelas menores ou prazos maiores, pode ser uma excelente forma de negociar a dívida. Alguns credores oferecem descontos para pagamento à vista ou condições especiais de parcelamento, então vale a pena negociar um acordo vantajoso para todos.

Priorize dívidas com juros altos

Dívidas com juros altos, como as de cartão de crédito e cheque especial, crescem rapidamente e podem se tornar uma bola de neve. O ideal é priorizar o pagamento dessas dívidas primeiro, fazendo uma lista e classificando-as pelos juros, o que diminui o impacto financeiro em longo prazo.

Guardar dinheiro

Mesmo pagando dívidas, é essencial poupar, estabelecendo um valor mensal, por menor que seja. Isso cria um fundo de emergência, evitando novas dívidas no futuro e proporcionando mais segurança e tranquilidade financeira.

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