O emprego de algumas estratégias pode fazer diferença na avaliação de uma liderança
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Um estudo realizado pela holding Talenses Group e divulgado pelo portal de notícias Forbes revelou que lideranças tóxicas têm sido um problema comum no mercado de trabalho. Aproximadamente 90% dos entrevistados ouvidos na pesquisa afirmaram já terem sido coordenados por líderes tóxicos.
Uma liderança tóxica é caracterizada por atitudes das chefias que acabam prejudicando o ambiente de trabalho e principalmente a saúde mental dos trabalhadores. Esses comportamentos podem ocorrer de forma intencional ou não, mas o importante é que devem ser mudados ou provocam a fuga de talentos.
Uma maneira de evitar que atitudes como essas sejam rotina em uma empresa é adotar um modelo de liderança assertiva, que tem como base agir conforme estratégias que incentivem a equipe.
Comunicação assertiva e escuta ativa
Um dos principais pilares da liderança assertiva é a comunicação assertiva. Ela não é sinônimo de comunicação resumida, curta e extremamente objetiva. Esse modo de comunicar envolve usar o maior número de informações possível para evitar dúvidas e mal-entendidos.
Para esse tipo de comunicação, é preciso também considerar a empatia, ou seja, as possíveis reações e necessidades do ouvinte. Antecipar as reações e considerá-las antes do discurso faz parte de uma comunicação clara.
A comunicação envolve o fortalecimento e a construção de relações, por isso pensar como ela é feita é determinante para os vínculos que existem entre os funcionários e as lideranças da empresa. Esse esforço para uma comunicação mais elaborada ajuda na manutenção da harmonia no ambiente de trabalho.
Além de comunicar, é preciso também saber escutar, não apenas aguardando a vez de falar, e sim prestando atenção no que o outro tem a dizer. É a partir daí que se compreende de fato as necessidades dos trabalhadores e torna-se possível também analisar se as reações e necessidades antecipadas são de fato as dessas pessoas.
Escutar ativamente significa tentar compreender além da parte técnica que envolve o trabalho, mas também os sentimentos relacionados a esses procedimentos e outras situações desse ambiente corporativo. Isso não só ajuda a evitar problemas de comunicação, como também contribui para que o colaborador sinta-se valorizado.
Para isso, é importante lembrar que a escuta ativa deve ser feita sem interrupções.
A comunicação assertiva e a escuta ativa são os princípios-chave para a implementação de uma cultura de feedbacks e aprendizado, e podem ser iniciadas com a ajuda de um profissional graduado na faculdade de RH. Para isso, é preciso que o líder não esteja aberto apenas a dar feedbacks construtivos, deve saber recebê-los. Tem, igualmente, que se dispor a aprender na mesma proporção em que ensina.
Não é só a comunicação de um líder que deve buscar a harmonia - o trabalho também. A liderança deve estar disposta a colaborar, propondo soluções para os problemas da empresa e também incentivando os demais trabalhadores a pensar nelas. Diferentes pontos de vista podem contribuir para tornar a tarefa mais eficiente.
Tomada de decisões
O líder não deve tomar decisões confiando apenas na própria experiência ou em sentimentos e intuições, ele precisa se basear em dados que o direcionam. Esse tipo de decisão é chamada de assertiva, e leva a equipe a alcançar os melhores resultados.
É preciso pensar que cada decisão tomada tem consequências, e elas podem impactar a vida de todos aqueles trabalhadores sobre a gestão daquela liderança, o mercado e a imagem da empresa. Por isso, planejar estabelecendo objetivos, prazos e considerando prós e contras é indispensável.
Também é desejável que o líder pense em inovações que vão beneficiar a empresa e como despertar o interesse da equipe para abraçar essas mudanças. Isso pode ocorrer por meio da promoção de cursos e capacitações com incentivos financeiros ou outros benefícios, por exemplo.
