Confira o conceito de tarifa de energia e como seus gastos mensais são calculados para a cobrança
Você já se perguntou como a distribuidora de energia elétrica da sua região calcula o consumo mensal? Entender essa metodologia é essencial para identificar possíveis erros e até mesmo economizar no dia a dia, já que se permite compreender a medição nos mínimos detalhes.
O primeiro passo é entender o que é e como funciona a tarifa de energia. Apesar de muitas pessoas acharem que essa tarifa é um sinônimo da conta de luz, essa é uma percepção equivocada! São dois fatores diferentes que, no final, determinam quanto será o seu gasto na conta do fim do mês.
A tarifa de energia corresponde ao valor gasto pela distribuidora para cobrir o fornecimento de energia na sua região. Ela enquadra cada etapa do processo, desde a geração até a distribuição final, levando em consideração fatores como operações técnicas, investimentos na estrutura, manutenção, etc. Junto disso, são somados encargos e impostos previamente definidos pelas políticas públicas locais.
Dito isso, na tarifa temos duas cobranças diferentes: a da empresa responsável por gerar e distribuir a energia e a do governo, que viabiliza aquele serviço. Contudo, não é a distribuidora que define os percentuais cobrados aqui, pois tudo isso já está definido previamente pela lei.
Já na parte de tributação estão inclusos os impostos de Programa de Integração Social (PIS), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a nível estadual, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) a nível federal e Contribuição para Iluminação Pública (COSIP) a nível municipal.
Como é definido o valor da conta?
A leitura do consumo de energia elétrica é feita mensalmente pela própria distribuidora, que verifica cada casa que usufrui da sua cobertura. Os níveis são medidos em kWh, e o valor é definido conforme a diferença entre os números registrados no mês atual e os do mês anterior.
O período de consumo varia de 27 a 33 dias, conforme a região e a empresa responsável. Ao coletar o valor acumulado, a distribuidora o multiplicará pela tarifa de energia daquele mês, definindo assim a quantia a ser paga na conta. Dito isso, não é apenas o consumo que define quanto deverá ser pago, mas também a tarifa, que oscila de mês a mês.
Um exemplo: caso a tarifa do mês seja de 0,50 kWh, a empresa cobrará R$ 0,50 para cada kWh gasto ao longo daquele período. Se o seu consumo foi de 1.000 kWh, basta multiplicar 0,50 por 1.000, resultando em uma conta no valor de R$ 500. Com tudo isso em mente, é possível calcular a conta de luz com precisão.