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Política Quarta-feira, 17 de Março de 2010, 12:47 - A | A

Quarta-feira, 17 de Março de 2010, 12h:47 - A | A

Vereador apoia fiscalização do MPE

Ana Maria Assis - Capital News

Após a promotora de Justiça Sara Francisco Silva, do Ministério Público do Estado (MPE), ir aos postos de saúde da Capital fazer uma inspeção sem avisar e constatar diversos problemas, políticos dividem opiniões sobre a ação. O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) criticou a promotora, conforme matéria publicada ontem (16) pelo Capital News. Hoje, na Cidade dos Meninos, onde foi realizada a sessão itinerante da Câmara de Vereadores, Paulo Siufi (PMDB), presidente da Casa de Leis e Mario Cesar (PPS), vice-líder do prefeito, também entraram em divergência sobre o caso.

Mario Cesar diz ao Capital News que a promotora não “agiu da melhor forma” e que existem “outras maneiras de se realizar uma inspeção”. Segundo o vereador, ele fez uma visita ao posto de saúde do Bairro Tiradentes se identificando e avisando, e, mesmo assim, conforme ele, pôde encontrar os problemas. Para ele, faltou um “olhar construtivo” na ação da promotora Sara. Mario acredita que “não adianta pôr toda a culpa no Poder Executivo”.

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Mário César acha que ele faria diferente, e acredita que não foi a melhor forma de fiscalizar
Foto: Deurico/Capital News

Mas, Siufi foi enfático: “Não teço críticas”. Ele afirma que o trabalho do Ministério Público é mesmo fiscalizar, assim como o dos vereadores. Ele lembra da audiência pública realizada na semana passada na Câmara parta estudar maneiras de resolver os problemas da saúde e ainda reafirmou a obrigação de todos em “cobrar o Executivo”. Quanto a ação ter sido sem avisar e de madrugada, Siufi afirma que “não há surpresa”.

Ao Capial News, ele diz que a promotora cumpriu seu papel adequadamente e que ela não precisava avisar ninguém. “Quando vamos em um mercado 24 horas de madrugada o que esperamos é sermos atendidos, a surpresa seria se não nos atendessem. Assim acontece com os postos, em qualquer horário que a promotora fosse teria de acontecer o atendimento e o bom funcionamento”, pontua Siufi.


Por: Ana Maria Assis - (www.capitalnews.com.br)

 

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