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Agronegócio Sexta-feira, 28 de Junho de 2024, 17:56 - A | A

Sexta-feira, 28 de Junho de 2024, 17h:56 - A | A

Produção de Leite

TecLeite reúne mais de 350 produtores para discutir tecnologias na produção

Pegada de carbono na pecuária leiteira é realidade no Brasil e pode chegar ao Mato Grosso do Sul

Rogério Vidmantas
Capital News

Divulgação/Semadesc

Tecleite

Secretário Jaime Verruck falou aos produtores de leite

Campo Grande recebeu, nesta quinta-feira (27), a Tecleite, que aconteceu no Cepaer (Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer). Um dos principais temas abordados foi a pegada de carbono (medida que calcula a emissão de carbono na atmosfera por atividade da pecuária de leite a pasto), que já é uma realidade no Brasil poderá ser adequada também à produção leiteira de Mato Grosso do Sul.

A Tecleite contou com a presença do secretário da Semadesc, Jaime Verruck, do secretário-adjunto da Semadesc Walter Pereira Júnior, do diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman, e o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Gado de Leite (Minas Gerais), Fábio Homero, do secretário-executivo de desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Beretta, além de autoridades locais.

O dia de campo reuniu mais de 350 pessoas, e visa promover a transferência de tecnologias para produtores de leite do Estado. Inédita em Mato Grosso do Sul, a iniciativa é promovida pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, unidade Gado de Leite – de Minas Gerais).

A “Produção de Leite Baixo Carbono” foi tema da palestra da pesquisadora da Embrapa Gado de Leite de MG, Vanessa Romario de Paula. Ela falou da pesquisa realizada pela Embrapa Gado de Leite em parceria com empresas do setor que pretendem diminuir e até anular a pegada de carbono do leite. A instituição já reuniu dados de mais de 300 sistemas de produção leiteira, estabelecendo uma escala de “baixa”, “média” e “alta” pegada de carbono.

“Quando se fala em mensurar pegada, a primeira etapa é conhecer os sistemas locais, fazer uma caracterização, que representa conhecer e coletar os dados. Para isso precisamos do apoio da Agraer, Senar das instituições que fazem extensionismo aqui em Mato Grosso do Sul. Com isso podemos fazer os cálculos e a partir dos resultados que encontrarmos, desmembrar os resultados de emissões, pois temos vários indicativos como o próprio animal, o dejeto, ou o tipo de dieta que se faz. Conhecendo isso nós podemos ter a caracterização da pegada de carbono de MS”, explicou a pesquisadora.

Divulgação/Semadesc

Tecleite

Pesquisadora da Embrapa, Vanessa de Paula, falou sobre “Produção de Leite Baixo Carbono”

Jaime Verruck destacou a relevância do evento em reunir a cadeia leiteira para debater temas ligados a difusão de tecnologias. “Logo na chegada tivemos a percepção da dimensão do evento e pretendemos incorporá-lo ao Proleite (Programa de Desenvolvimento da Bovinocultura de Leite) que será lançado em breve pelo Governo”, salientou.

O secretário também lembrou que a Agraer deverá ampliar a contratação de técnicos por meio de processo seletivo, para atender com mais efetividade a agricultura familiar. “Vamos contratar mais 100 técnicos para atender a Agraer e melhorar o extensionismo rural. O governador já autorizou este processo seletivo. Temos deficiência no número de pessoas e vamos buscar esta contratação além do concurso, visando inserir novos profissionais de apoio aos produtores e à estrutura de produção da Agraer”, completou.

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