Durou apenas seis jogos o chamado “dinizismo” na Seleção Brasileira. O técnico Fernando Diniz, que ficaria no comando do time até a disputa da Copa América, foi demitido por Ednaldo Rodrigues, reconduzido à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente foi beneficiado por uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou ao cargo nesta quinta-feira (4).
A primeira medida de Ednaldo foi mudar o comando da Seleção. Diniz foi contratado em julho com contrato de um ano, para depois ceder o lugar a Carlo Ancelotti, que assumiria o Brasil após ter o contrato encerrado com o Real Madrid-ESP. O italiano, porém, renovou contrato com o time espanhol, alterando os planos do presidente da CBF.
A passagem de Fernando Diniz no comando da Seleção começou bem com vitórias sobre Bolívia e Peru. Mas depois, empates com a Venezuela em Cuiabá, e derrotas para Colômbia e Uruguai, fora de casa, e Argentina no Maracanã, fizeram o treinador perder apoio para continuar.
Dorival?
Resolvida a questão Diniz, Ednaldo Rodrigues inicia peregrinação em busca de um novo técnico. O primeiro nome mais ventilado é o de Dorival Júnior, campeão da Copa do Brasil e Libertadores com o Flamengo em 2022 e da Copa do Brasil com o São Paulo ano passado. Dorival tem contrato com o Tricolor até o fim do ano, com multa de três salários (aproximadamente R$ 2 milhões).
O próximo técnico da Seleção tem três amistosos, contra Espanha e Inglaterra na Europa e México, provavelmente em Miami, antes da disputa da Copa América, que será disputada nos Estados Unidos. Os jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 serão retomados em setembro.