Anderson Ramos/Capital News
Presidente Francisco Cezário da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul
“Nessa fase qualquer investigação é sempre unilateral; logo ela será submetida ao necessário contraditório; devemos aguardar os esclarecimentos, que serão prestados, oportunamente”. As afirmações são do advogado André Borges, que encabeça a defesa da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) após início da operação Cartão Vermelho, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) que teve início na manhã desta terça-feira (21) com o cumprimento de sete mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.
Há informações de que os agentes do Gaeco amanheceram na casa do presidente Francisco Cezário de Oliveira, no bairro Taveirópolis. Cezário está a frente da Federação há quase 28 anos, ocupando seu sétimo mandato.
As investigações são conduzidas há vinte meses e revelam que a FFMS abrigava um esquema criminoso destinado a desviar recursos financeiros provencientes do Estado e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), beneficiando os membros do grupo e terceiros.