Sob acusação de ser o mandante do crime, Jamil Name Filho, conhecido como “Jamilzinho” foi condenado a 23 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Matheus Coutinho, morto em 9 de abril de 2019 no lugar do pai, Paulo Xavier, o PX.
Já Vladenilson Olmedo, vulgo “Vlad” e Marcelo Rios foram condenados a 21 anos e 6 meses e 23 anos de prisão, respectivamente. Os dois são apontados como os responsáveis por organizar a execução.
Os réus foram sentenciados pelos crimes de homicídio com duas qualificadoras - motivo torpe e dificuldade de defesa da vítima - e posse ou porte ilegal de arma de fogo. Os réus foram absolvidos do crime de receptação.
Morte
Matheus Coutinho foi assassinado com sete tiros de fuzil em frente a sua casa, quando manobrava a camionete de seu pai. O alvo no dia 9 de abril de 2019 era o pai do estudante, Paulo Xavier, conhecido como 'PX'.
Omertá
Inicialmente, a operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Na terceira fase da operação também foi preso em Campo Grande o delegado Obara, acusado de receber R$ 100 mil em propina. Além da Capital, os policiais também estiveram na cidade de Ponta Porã. Conforme a investigação, o alvo era o empresário Fahd Jamil Georges, vulgo “Fuad". Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name Filho, que está preso desde o início do ano de 2020 acusado de comandar um grupo de extermínio na Capital.