O Governo de Mato Grosso do Sul lançou nesta quinta-feira (27) o “Pacto Pantanal”, um programa de desenvolvimento sustentável para a região. Com um investimento total de R$ 1,4 bilhão, o programa inclui ações de prevenção a incêndios, conservação ambiental, drenagem do solo e a construção do hospital de Corumbá.
O evento de lançamento aconteceu no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande. Durante a cerimônia, o governador Eduardo Riedel destacou a importância do programa. “O objetivo é preservar o bioma, mas também melhorar a qualidade de vida das comunidades locais, com ações em saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente e desenvolvimento das cadeias produtivas”, disse.
A distribuição dos investimentos foi detalhada: R$ 307,7 milhões para saúde e saneamento, com a construção do hospital de Corumbá e o tratamento de água e esgoto nas áreas rurais; R$ 117,7 milhões para educação, incluindo novas escolas e apoio a projetos; R$ 136,4 milhões para o desenvolvimento de cadeias produtivas, com foco na pecuária e conservação do solo; e R$ 441,2 milhões para infraestrutura, incluindo a melhoria de estradas e aeródromos.
Saul Schramm/Secom

Além do lançamento do Pacto Pantanal, o governo também assinou o Decreto de Emergência Ambienta
O programa também inclui o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), criado para recompensar quem contribui com a preservação do Pantanal. “O PSA vai remunerar ribeirinhos, produtores rurais e povos originários que ajudam na conservação do ambiente”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck. O Fundo Clima Pantanal, com R$ 40 milhões iniciais, será utilizado para esse pagamento.
“O produtor rural, que sempre esteve no Pantanal e sempre preservou o bioma, vai ser remunerado, é uma ação extremamente importante. É fundamental este entendimento, o Pantanal e o homem pantaneiro agradecem demais”, disse o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni.
Além disso, o governo assinou o Decreto de Emergência Ambiental, que declara “estado de emergência ambiental” devido aos incêndios florestais. O Corpo de Bombeiros Militar também terá um plano de operações aprovado, com 177 militares em 11 bases operacionais no Pantanal. “Estamos reforçando a presença do Corpo de Bombeiros no Pantanal, com todos os recursos necessários para combater incêndios florestais e proteger o meio ambiente”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.