Com a condição de uso de tornozeleira eletrônica o vereador Claudinho Serra (PSDB) teve a liberdade concedida através da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que manteve a decisão liminar do desembargador José Ale Ahmad Netto.
Claudinho deixou a cadeia com tornozeleira, mas terá que comparecer mensalmente em juízo para comprovar o endereço atual e suas atividades; não poderá frequentar bares ou restaurantes e nem locais de aglomeração de pessoas, nem ingerir bebida alcoólica. Também não poderá se aproximar das testemunhas e precisará comparecer a todos os atos processuais dos quais for intimado.
Decisão do Tribunal de Justiça confirmou a liminar que substitui a prisão por medidas cautelares no investigado em Sidrolândia.
Serra, que é vereador licenciado em Campo Grande, foi preso no dia 3 de abril deste ano. Ele foi solto dia 26 do mesmo mês, quando foi imposto o uso de tornozeleira eletrônica e demais medida cautelares como permanecer em casa durante a noite, não se comunicar com outros investigados e não ingerir bebida alcoólica.
Entenda o caso
O parlamentar está preso desde 3 de abril, quando ocorreu a terceira fase da Operação Tromper. De acordo com o desembargador “após examinar os fundamentos aventados pelo paciente, deixo de conceder a tutela de urgência”. Ele ainda destaca que é necessário que o juiz de primeiro grau “preste informações, pois certamente trarão maiores elementos para possibilitar uma efetiva análise da matéria controvertida, oportunizando uma prestação jurisdicional justa e adequada ao caso”.
Serra é acusado de chefiar a suposta organização criminosa. A servidora Ana Cláudia Flores, uma das oito presas pelo Gaeco na terceira etapa da operação, aceitou um acordo para delação com esclarecimentos solicitados e indicando outras pessoas que também estariam envolvidas no esquema.