A 11ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Dourados foi marcada por debates sobre políticas públicas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pela aprovação de projetos importantes. A presidente da Associação Acolher, Adriana Marlene Moreno Pires, usou a Tribuna Livre para cobrar ações efetivas e sensibilizar os parlamentares sobre a urgência de um atendimento mais estruturado.
Segundo Adriana, o tripé formado por família, terapia e escola é essencial para o desenvolvimento das pessoas com TEA, mas a falta de neuropediatras e psicólogos infantis na rede pública compromete o processo. “Espera-se um comportamento típico de uma criança atípica, e isso só causa sofrimento”, disse. Ela também denunciou agressões em escolas por falta de preparo de profissionais. “Inclusão não é gentileza. É um direito, é responsabilidade social”, concluiu.
Na pauta legislativa, em segunda votação, os vereadores aprovaram mudanças na Lei Complementar que institui a carreira do Grupo Administração Tributária e declararam o Instituto Tempo de Vida (ITV) como de utilidade pública. Em primeira discussão, foram aprovadas propostas da Mesa Diretora que alteram dispositivos das Leis Complementares 419/2021 e 469/2023, além de projeto da vereadora Liandra da Saúde para renomear a Rua do Jacarandá.
Homenagens também marcaram a sessão, com a entrega de diplomas à Associação Pestalozzi de Dourados (40 anos), ao Lar de Crianças Santa Rita (60 anos) e ao SAMU/Dourados (17 anos), além da aprovação de mudanças no Regimento Interno da Casa.