Na era em que as redes sociais ‘bombam’ e são, inclusive ferramenta de trabalho pra muita gente, a queda das principais ferramentas no dia 4 de outubro e 2021 pegou muita gente de surpresa.
Whatsapp, Facebook e Instagram ficaram fora do ar por algumas horas por conta de uma instabilidade no sistema, que foi relatada por usuários de todo o Brasil e em outras partes do mundo.
O assunto ficou entre os temas mais comentados no Twitter e mais pesquisados no Google durante a manhã.
Conforme o site DownDetector, que reúne relatos de falha em aplicativos e redes sociais, houve um pico de mais de 8 mil reclamações sobre instabilidade no WhatsApp principalmente no Brasil.
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No Twitter, brasileiros relaram problemas para enviar mensagens no WhatsApp e carregar novos posts no Instagram e Facebook. Ainda segundo o site número de reclamações sobre instabilidade no WhatsApp, Instagram e Facebook aumentou exponencialmente por volta das 11h40 (de MS).
No caso do Instagram, não era sendo possível utilizar nenhuma das ferramentas da rede social, como ver os stories, abrir os perfis e conversar através do direct. Já no WhatsApp, as mensagens não eram enviadas ou recebidas.
O caderno de tecnologia do Capital News também trouxe como destaque em 2021, o aumento no número de pedidos de refeições pela internet ou por aplicativos.
Quando realizada pelo menos uma vez na semana, essa prática saiu de 40,5% antes da pandemia para 66,1% durante o período de emergência de saúde pública. Se considerados apenas o ato realizado todos os dias, o índice subiu de 14,2% para 22,1%.
Os dados estão na pesquisa Consumo Online no Brasil, realizada pela agência Edelman e promovida pela empresa PayPal. O estudo analisou o setor de delivery (entregas) de restaurantes no Brasil, tendo como referência dados até o mês de dezembro.
Para o período pós-pandemia, a pesquisa indica possível queda desse hábito entre os brasileiros, mas, quando considerados os que pretendem continuar com esse hábito diário, o percentual cai de 22,1% para 20%. A estimativa de 57,8% das pessoas ouvidas é manter a prática.
Os meios mais comuns de pagamento para esta modalidade de pedido são cartões de crédito (76,5%) e de débito (64,1%), pix (49,5%), carteiras digitais (31,9%) e pagamento em dinheiro (11,6%).
Entre os entrevistados, 93,5% disseram gostar da experiência, 84% justificaram que fazem uso da alternativa para economizar tempo, 63,9% responderam que preferem pedir comida como forma de evitar o contágio pelo coronavírus e 68,6% manifestaram preocupação com a segurança dos pagamentos online. “A elevada intenção de manter os hábitos de uso de delivery, mesmo com a reabertura de bares e restaurantes, comprova como a experiência de compra foi positiva para o consumidor”, avalia o chefe de Novos Negócios do PayPal Brasil, Haroldo Vieira.
Compras online
A pesquisa também analisou a relação das pessoas com as compras online em geral. Entre os aspectos positivos apontados pelos entrevistados, estão a praticidade (98,3%), o controle dos gastos (89,9%) e o planejamento (87,6%). O smartphone é o aparelho mais usado para compras online (98,6%), seguido pela smart TV (83,1%), pelo notebook (81,9%) e pelo desktop (51%).
Entre as pessoas consultadas, 84,5% disseram comprar pela internet e pagar com meios digitais “frequentemente”, 98,8% afirmaram gostar da experiência, 68,2% responderam que conhecem bem esse tipo de transação; e 31,8% reconheceram que ainda precisam aprender mais.
Metodologia
Foram entrevistados mil homens e mulheres com idades entre 18 e 55 anos que realizaram pelo menos duas compras online no período anterior à pesquisa.
Zap Zap atualizado
Uma atualização do programa de mensagens instantâneas WhatsApp foi liberada no início do mês de dezembro e traz recursos de mensagens temporárias como padrão para novas conversas.
Segundo a empresa, a nova função pode ser modificada pelos usuários, que definirão quanto tempo as mensagens ficarão disponíveis no histórico. As opções disponíveis são 24h, 7 dias, 90 dias ou desabilitada - que deixa as mensagens disponíveis permanentemente.
Em comunicado, o WhatsApp - que pertence à Meta, antiga Facebook - disse que a mudança visa aumentar a privacidade e assegurar que os usuários possam manter “conversas francas”.
“Nossa missão é conectar o mundo com privacidade. À medida que nossas conversas acontecem cada vez mais no mundo digital, sabemos quão especial é simplesmente sentar-se com alguém e conversar com privacidade, sabendo que tudo fica só entre vocês naquele momento. A liberdade que há em poder se abrir, ter uma conversa franca, com a certeza de que esta conversa não ficará gravada nem armazenada para sempre, não tem preço”, esclarece a nota.
Usuários que adotarem o novo padrão serão notificados da ativação do recurso em um aviso que ficará no topo das conversas. Tanto os destinatários quanto os remetentes serão avisados sobre o período de duração das mensagens.
O recurso de mensagens temporárias também pode ser utilizado em arquivos de mídia, como vídeos, fotos e áudios. A função, no entanto, já havia sido implementada anteriormente.