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Cotidiano Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 10:46 - A | A

Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 10h:46 - A | A

DETERMINAÇÃO

Justiça manda PRF que matou empresário a Júri Popular, mas não marca data

O assassinato de Adriano aconteceu na madrugada do dia 31 de dezembro, no Centro de Campo Grande

Laura Holsback
Capital News

O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida, determinou que o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos, vá a Júri Popular, no entanto não marcou a data que o julgamento deve acontecer. A decisão é desta terça-feira (29).

Deurico Ramos/Capital News

Reconstituição da morte de empresário chega ao fim após 3h

 

 

O policial é acusado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de duas tentativas de homicídio com as mesmas qualificadoras.

 

Na madrugada do dia 31 de dezembro do ano passado, Ricardo matou a tiros, o empresário Adriano Correia do Nascimento e feriu duas outras pessoas que estavam com a vítima. O crime ocorreu na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, no centro da Capital, durante desentendimento no trânsito.


Segundo apurado, o acusado se deslocava para o trabalho no município de Corumbá conduzindo o veículo Pajero TR4, enquanto a vítima Adriano dirigia a camionete Hilux, acompanhada de dois amigos.


Ainda conforme a denúncia, ao fazer conversão à direita, Adriano não percebeu a aproximação do veículo do acusado e quase provocou um acidente de trânsito. Ato contínuo, Ricardo abordou as vítimas, descendo de seu veículo já armado, dizendo que era policial e chamou reforço.


As vítimas chegaram a descer do carro e solicitaram que o acusado mostrasse sua identificação visto que, pela vestimenta que trajava, não era possível saber se ele era Policial mesmo policial. Diante da recusa de Ricardo, osa amigos retornaram para a caminhonete e Adriano saiu, fazendo manobra para desviar do veículo do policial rodoviário federal, que estava impedindo a passagem.


Quando Adriano iniciou o deslocamento, o policial efetuou disparos na direção deles. Após os tiros, o veículo das vítimas ainda prosseguiu por alguns metros e chocou-se num poste de iluminação. Um dos ocupantes sofreu uma fratura. O outro levou um tiro e foi socorrido, mas Adriano baleado em várias partes do corpo e morreu no local.

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