O deputado estadual Carlos Alberto David Dos Santos, o Coronel David, fez uma publicação na rede social Facebook onde critica o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon. O PRF matou a tiros o empresário Adriano Correia no sábado (31), após uma discussão de trânsito.
David, que é ex-comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PM/MS) e ex-presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais da Polícia Militar, definiu o ato como “criminoso”. “Despreparo! Covardia! Vergonha! Justiça já!! Não há como qualificar de outra forma a conduta criminosa do policial rodoviário federal que matou uma pessoa e ainda feriu outras duas”, declarou na publicação.
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Ainda, ele declarou que a ação envergonha os policiais e não representa a instituição da Polícia Rodoviária Federal, que presta “um relevante trabalho à sociedade, notadamente no combate ao tráfico de drogas”.
Conforme noticiado pelo Capital News, Adriano Correia conduzia uma caminhonete Hilux, ocupada por outras duas pessoas, enquanto Ricardo Hyun Su Moon estava em um veículo Mitsubishi Pajero. O empresário teria “cortado” o PRF que após o desentendimento, perseguiu a vítima e efetuou os disparos.
Para David, a atitude do PRF não configurou legítima defesa, como foi alegado por ele, “visto que as vítimas não portavam armas e por nenhum momento desferiu contra ele qualquer tipo de agressão injusta”, explicou.
O PRF foi autuado em flagrante por homocídio doloso e solto no dia seguinte (1º), ação que também foi criticada pelo deputado estadual. “A decisão da justiça em conceder a liberdade ao policial, apesar de se fundar em critérios jurídicos em vigência, causa perplexidade e desaponta a sociedade que anseia por justiça”, declarou.
Mario 03/01/2017
Claro que foi um crime bárbaro,sem direito de defesa por quem é formado para usar sua arma para defender a sociedade. Agora,aproveitar o fato para ser hipócrita,não concordo,se fosse um Pm que cometesse tal ato,o que infelizmente ocorre constantemente,queria ver ele exprimir essa opinião.Com certeza,ficaria calado por causa do corporativismo da classe.
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