Seja com uma concentração menor ou com proteínas pré-digeridas, o whey pode atender a todas as categorias de atletas
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A suplementação proteica se tornou assunto comum entre atletas profissionais e amadores em diversas modalidades de esporte e nas academias. O whey é um dos suplementos mais conhecidos e mais vendidos no mundo. No passado, ele era comumente relacionado ao uso de anabolizantes pela falta de informação pública a respeito da suplementação.
No entanto, embora seja o suplemento mais conhecido e vendido no mundo, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre o que é e como usar o whey. Além disso, o suplemento é dividido em 3 categorias diferentes, o que pode aumentar ainda mais a confusão do público leigo.
O que exatamente é o whey?
Como já foi dito anteriormente, o whey é um suplemento proteico, ou seja, ele auxilia o atleta a complementar a meta de proteínas ingeridas no dia, juntamente da alimentação.
Para obter essa proteína na produção do whey, é utilizado um dos ingredientes mais comuns do mercado, o leite, mais especificamente o soro do leite. Na fábrica, de forma muito simples e resumida, o soro do leite passa por processos de centrifugação e secagem para separar do soro dois compostos, a alfa-globulina e a beta-globulina, duas proteínas essenciais para o funcionamento do corpo.
Durante o processo de produção do whey, é possível extrair 3 produtos que possuem a mesma função, mas têm características diferentes. São eles: o whey concentrado, o isolado e o hidrolisado.
Whey concentrado
A forma concentrada do whey é aquela que passa por processos de filtragem menos rigorosos. Dessa forma, sua composição é feita de proteína – segundo o Inmetro, a concentração de proteína pode variar de 29% a 89%. Além disso, o whey concentrado ainda apresenta alguns carboidratos, açúcares, minerais e gordura do leite na composição.
A vantagem do whey concentrado é seu preço mais baixo, em relação aos outros dois tipos. Sua concentração mais baixa de proteína é indicada para atletas amadores que não necessitam de uma atenção muito rigorosa na ingestão de macronutrientes. A desvantagem é que, pela sua filtragem menos refinada, as moléculas de proteína acabam ficando maiores, o que causa uma digestão mais lenta do composto.
Whey isolado
A segunda forma é a do whey isolado. Ela recebe esse nome pelo fato de sua filtragem no processo de produção ser mais refinada e conseguir isolar 90% da sua composição em proteína pura, com moléculas de tamanho intermediário. O tamanho reduzido das moléculas faz com que a absorção pelo corpo seja mais eficiente e a digestão seja mais rápida.
Além disso, o whey isolado possui menos açúcares, gorduras e carboidratos que o whey concentrado. A vantagem se dá pela maior quantidade de proteína por porção, indicado para atletas amadores e profissionais.
Whey hidrolisado
Por fim, a última forma de whey é a hidrolisada. Esse tipo é conhecido por sua concentração de proteína chegar na casa de 95% e por possuir quantidade de lactose, açúcar e gordura quase nula – muito indicado para atletas com intolerância à lactose ou alergia à gordura do leite.
A grande vantagem desse tipo de whey é que as moléculas de proteína já são disponibilizadas em uma forma “quebrada” ou “pré-digerida”, o que faz com que sua absorção e digestão seja extremamente veloz. Esse tipo também é muito indicado como um pós-treino para atletas avançados e de alto rendimento para evitar o catabolismo.
Vale sempre ressaltar que, para iniciar um processo de suplementação, é muito importante se consultar com um nutricionista esportivo para que seja feita uma avaliação e também produzida uma dieta, rotina de treinos e suplementos para cada caso específico. Além disso, o profissional de nutrição poderá indicar com segurança quais tipos de whey são indicados para cada paciente e para qual finalidade.
