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Bem-Estar Domingo, 09 de Junho de 2024, 13:45 - A | A

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Coluna Bem-Estar

Conheça a ação dos diferentes desodorantes e as alternativas ao alumínio presente nestes

Por Laura Fassina

Da coluna Bem-Estar
Artigo de responsabilidade do autor

Metal pesado é uma matéria-prima geralmente utilizada nos desodorantes comerciais, e está associado a uma série de doenças, ainda que estudos sejam inconclusivos

triocean / iStock

ColunaMarcoEusébio

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A transpiração em excesso pode ser um grande causador de constrangimentos. A roupa molhada e o mau cheiro, principalmente nos dias mais quentes, trazem mal-estar para as pessoas. Uma forma conhecida de driblar isto baseia-se no uso dos desodorantes. Porém, com uma gama tão grande de produtos disponíveis, pode ser difícil achar qual é o tipo ideal para o próprio corpo.

O suor é uma resposta natural do corpo

Ainda que combatido de maneira artificial a fim de evitá-lo, o suor é algo natural do organismo. É uma resposta para a elevação da temperatura corporal: as diversas glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo excretam uma mistura de água com sais minerais para manter o corpo na sua temperatura ideal. Porém, devido às bactérias presentes em locais como as axilas, o mau cheiro é formado.

O suor não é o culpado pelo mau cheiro, mas, sim, as bactérias

O princípio é o mesmo do mau cheiro nos pés, o famoso chulé: a mistura de um ambiente úmido, fechado e escuro é favorável para a proliferação das bactérias, estas sim responsáveis pelo mau cheiro. Elas se alimentam do próprio suor e de pele morta, o que promove o odor. Por essa razão, muitas pessoas adotam o antitranspirante como estratégia para combater o suor.

O alumínio atua tampando as glândulas sudoríparas

Ele auxilia a “tampar” a passagem do suor produzido pelas glândulas, o que inibe a produção excessiva e, consequentemente, o mau cheiro. Encontrado em várias apresentações, como cremes, roll-ons e sprays, os antitranspirantes utilizam o alumínio na sua composição, um metal pesado que pode não ser muito benéfico para o organismo, principalmente para quem possui uma pele mais sensível.

O creme antitranspirante é menos agressivo para a pele

Dentre as diferentes apresentações, a em creme é a que é melhor aceita pela pele sensível. O creme é menos agressivo à pele, pois geralmente leva em sua composição ingredientes hidratantes, como alguns óleos. Porém, devem ser aplicados com a mão, ao contrário do roll-on ou spray, que são aplicados diretamente através do frasco, algo nem sempre prático.

O aerossol é bem aceito pelas peles não-sensíveis

Estes últimos podem ser bastante eficientes para quem não possui a pele sensível. Além disso, dão uma sensação mais seca para a pele, assim que secam completamente. O aerossol, contudo, tende a não ter uma duração tão prolongada no decorrer do dia, o que pode demandar reaplicações. Por essa razão, é necessário sempre tê-lo à mão.

Alternativas mais naturais são tendências contra o uso do alumínio

Uma corrente mais natural tem, entretanto, adotado novas maneiras de consumir os desodorantes. Tido como vilão por muito tempo, o alumínio tem sido evitado, e os desodorantes sem alumínio têm encontrado boa aceitação no mercado, principalmente as unidades encontradas em barra: compostas por outros ingredientes como sais naturais, não agem bloqueando os poros e interrompendo a transpiração.

Os desodorantes em barra são sólidos, e sua apresentação é semelhante a de sabões e sabonetes. Feitos de ingredientes naturais, auxiliam na hidratação das axilas. Não impedem o suor, mas agem contra as bactérias. Sendo assim, impedem o mau cheiro sem prejudicar a ação natural do organismo, ainda evitando os possíveis malefícios do alumínio e de seu acúmulo na pele.

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