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Bem-Estar Domingo, 24 de Novembro de 2024, 13:45 - A | A

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Coluna Bem-Estar

Conheça os sinais que indicam a necessidade de ter um cuidador de idosos

Por Thais Hott

Da coluna Bem-Estar
Artigo de responsabilidade do autor

Com as rotinas cada vez mais atribuladas, contratar um cuidador de idosos pode ser a solução para o auxílio na locomoção, nos cuidados e até mesmo na higiene básica de idosos

Zinkevych/iStock

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Conforme envelhecemos, algumas tarefas corriqueiras já não se apresentam mais tão fáceis de desempenhar como eram antes. Por conta disso, é normal que na terceira idade se dependa mais de outras pessoas para fazer as atividades do dia a dia. Contudo, com as rotinas atribuladas, por vezes, os familiares não podem estar por perto todo o tempo para prestar essa assistência.

Neste caso, recorrer a um profissional de cuidados pode ser uma solução interessante. Mais qualificado, o cuidador de idosos tem a expertise necessária para desempenhar todos os cuidados com o ente querido. Contudo, surge a dúvida de qual o momento ideal para recorrer à contratação de um cuidador de idosos.

Conhecendo os sinais principais

Para tanto, é preciso entender em quais pontos os cuidados estão deixando a desejar. Pode ser que as idas aos médicos e exames estejam dificultadas, devido à rotina da família, por exemplo. Neste caso, o cuidador de idosos pode ser de grande ajuda. Muitos profissionais acrescem ao serviço doméstico também os deslocamentos para clínicas, seja para consultas ou exames.

Auxílio com as medicações

Ainda quanto aos cuidados médicos, o cuidador de idosos ajuda na hora de tomar os remédios, principalmente nos casos em que o idoso perdeu essa autonomia. Devido aos protocolos rígidos que as medicações exigem, um acompanhamento mais de perto é fundamental. Logo, caso tomar as medicações corretas na hora certa esteja sendo um problema, um cuidador de idoso pode fazer essa função.

Ajuda na realização das tarefas básicas

A perda de autonomia é, aliás, um dos principais indicativos de que cuidados específicos se fazem necessários. Essa perda pode ser desde a autonomia para se alimentar ou para se locomover até a autonomia para fazer a higiene básica, como tomar banho. Portanto, para a segurança do idoso, é importante o acompanhamento de um cuidador.

Há casos, porém, em que a ajuda profissional é quase que imprescindível, como nos casos de idosos acamados, em cadeiras de rodas ou com doenças sérias, como Alzheimer, depressão, entre outras que afetam o sistema neuromotor ou as habilidades cognitivas. Logo, quanto mais restrições, mais importante se faz a ajuda do cuidador.

Vencendo a resistência inicial

Não é incomum, porém, que a família apresente resistência à contratação de um profissional. Os motivos vão desde a preocupação com colocar alguém dentro de casa, muitas vezes sozinho com o idoso, até mesmo a sensação de que procurar ajuda significa falhar, seguido de sentimentos de culpa. No entanto, essa resistência inicial precisa ser vencida, caso a escolha por um profissional seja a melhor a se fazer.

Para tanto, é preciso ter segurança de que o profissional é de confiança. Por isso, é importante buscar referências. Hoje já existem até mesmo agências de cuidadores com quadros de profissionais qualificados. Mas de qualquer forma é importante entrevistar o candidato, conhecer suas qualificações e suas habilidades. Ser formado na faculdade de enfermagem, por exemplo, é algo desejado e que agrega muito aos cuidados.

De qualquer forma, a presença de um profissional não prescinde de visitas e cuidados familiares. Estar por perto é sempre muito importante, pois traz segurança ao idoso. Afinal, o cuidador não existe para substituir a família, mas para agregar. Com planejamento e aos poucos, é possível adequar a rotina da família e tornar os momentos de necessidade mais leves, trazendo mais qualidade de vida quando mais se precisa.

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