No Brasil, clubes tentam acordo para conseguir redução, mas atletas recusaram proposta
A crise provocada pelo coronavírus no mundo todo está alterando significativamente o calendário esportivo. Como se não bastasse o adiamento de todos os principais campeonatos, incluindo a Eurocopa e Copa América, que foram remarcados para 2021, bem como dos Jogos Olímpicos de Tóquio, um outro problema começa a preocupar atletas e dirigentes. Até mesmo as apostas esportivas em sites como apostasesportivasbonus.com aguaram o que vai se do futuro nos próximos meses.
Enquanto isso, sem jogos, pacotes de transmissão ou mesmo renda de bilheteria, os clubes procuram alternativas para se manter. Isso tem a ver não só com os pagamentos do jogadores profissionais, mas também de funcionários de todo o clube.
Por isso, há no Brasil um movimento encabeçado pelos clubes para que os salários dos atletas, especialmente nos maiores clubes do país, seja reduzido enquanto perdurar a pandemia do coronavírus. A proposta, entretanto, tem encontrado resistência entre os jogadores, que não querem ver seus vencimentos reduzidos.
Segundo apurou o site globo esporte, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FNAPF) rejeitou formalmente a proposta da Comissão Nacional dos Clubes (CNC) de redução de 25% dos salários dos jogadores durante o período de paralisação do futebol. A iniciativa tem a liderança do atual presidente do Fluminense, Marcio Bittencourt.
A entidade argumenta que a recusa na redução salarial se deve ao fato que ela não está previsto dentro da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Todas as decisões, segundo a FENAPAF, foram tomadas ouvindo sindicatos estaduais e municipais da categoria.
Em nota, a FENAPAF argumenta que "os atletas de futebol profissional do Brasil não se furtarão de colocar as suas imagens e mensagens de cuidados redobrados e atenção aos comandos das organizações de saúde, prioritariamente o isolamento social, não aglomerar e fazer constante higienização".
Enquanto a proposta de redução de salários foi recusada, uma outra alternativa, para antecipar as férias foi ajustada pelos atletas e deve ser efetivada nos próximos dias. entidade que representa os atletas aceita 30 dias de férias - entre 1 e 30 de abril, mas com pagamento integral das férias e o terço constitucional até o dia 4 de maio.
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