Os agentes penitenciários tiveram as horas extras cortadas por manter as atividades paradas em mais de 40 unidades prisionais do Estado. A informação foi divulgada pelo sindicato que representa a categoria. “Com o corte da hora extra, a Agepen comprova a falta de comprometimento para com a vida dos servidores e com a segurança no Sistema Penal do Estado, aumentando a possibilidade de desencadear uma rebelião”, diz o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de MS, (Sinsap). André Luiz Santiago.
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Com a retirada da hora extra, o número de plantonistas caiu quase 40%, um exemplo disso é o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande que, com a extra, eram 16 servidores para cuidar da massa carcerária de quase 2,4 mil presos, agora o número de agentes é de 12 plantonistas.
“É essa alarmante distancia que existe entre o número ideal (12.400 servidores) e a nossa realidade (1.600 servidores) que justifica a necessidade do pagamento de horas extras”m escreveu o sindicato, em nota sobre o assunto, divulgado em seu site oficial. “ Importante destacar que esse quantitativo de 1.600, engloba servidores de todas as áreas de atuação. Além disso, como trabalhamos em regime de escala (24x 72), diariamente temos apenas 400 servidores para realizar a custódia dos 15.500 presos”, completa a entidade de classe.
O Sinsap orienta os servidores a “se manterem firmes e unidos, pois o governo está percebendo que não vamos aceitar vãs promessas, que a classe lutará e está posicionada, que este é o momento de demonstrar a força do agente penitenciário.
Reginaldo José dos Santos 19/10/2017
falando seriamente 16 agentes penitenciários trabalhando já era pouco, imagina reduzindo para 12 agentes penitenciários como deve ficar a segurança desse presídio, se é que tem segurança. o que eu acredito que não tem, os presos não fogem por quê não querem essa é a grande verdade.
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