Sexta-feira, 15 de Agosto de 2008, 08h:15 -
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Brasil vence a Noruega e chega a semifinal
Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (WJ)
Para furar uma zaga fechada, chute de fora da área. Para vencer a força física, agilidade. A seleção brasileira feminina soube usar essa receita nesta sexta-feira para bater a Noruega por 2 a 1, em Tianjin, e garantir sua vaga nas semifinais do torneio de futebol das Olimpíadas.
Em sua melhor atuação até aqui na China, o time de Jorge Barcellos abriu o placar com uma bomba de Daniela Alves no primeiro tempo. Na etapa final, apostando nos contra-ataques, contou com a velocidade e esperteza de Marta, que antecipou-se a um recuo da defensora Marit Fiane para roubar a bola e tocar por cima da goleira. O time diminuiu o ritmo e sofreu um gol de pênalti, aos 37, de Nordby.
O Brasil vai enfrentar na semifinal, segunda-feira, o vencedor do confronto entre Suécia e Alemanha, que ocorre ainda nesta sexta, às 10h (de Brasília), em Shenyang. Na primeira fase, as brasileiras empataram em 0 a 0 com as alemãs. Vale lembrar que a Alemanha bateu o Brasil na final da última Copa do Mundo.
O futebol feminino faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1996, e a seleção brasileira sempre conseguiu ir à semifinal. Na primeira, o time que tinha Sissi e Roseli perdeu para a China e acabou em quarto lugar. Quatro anos depois, o Brasil repetiu a colocação, ao ser eliminado pelos Estados Unidos. Em 2004, sob o comando de Renê Simões, a equipe chegou à final e conquistou a medalha de prata, derrotada pelos EUA.
Confira outros resultados do Brasil nessas Olimpíadas:
Natação
Depois de conquistar o bronze nos 100m livre, o brasileiro garantiu vaga para a final dos 50m livre e ainda bateu o recorde olímpico da prova com o tempo de 21s34, na noite desta quinta-feira. O francês Alain Bernard, medalha de ouro nos 100m e antigo recordista olímpico dos 50m (21s46), fez o segundo melhor tempo (21s54). O australiano Ashley Callus garantiu a terceira melhor marca (21s68) das semifinais. O recorde mundial é do australiano Eamon Sullivan com o tempo de 21s28, batido neste ano.
Vôlei Feminino
O início da partida entre Brasil e Cazaquistão dava ares de um duelo difícil. Afinal, as rivais saíram na frente, e as brasileiras começaram desconcentradas. Mas a sensação de ‘guerra’ durou apenas dez minutos, e a única ‘guerra’ quem viveu foi o telespectador, que travou uma forte batalha para se manter acordado. A facilidade nos dois primeiros sets deu sono. Principalmente no segundo, que foi um atropelo. Porém, um despertador para os sonolentos apareceu no terceiro set. Com as reservas brasileiras em quadra, este foi o único período que deu sinais de um jogo tipico de Olimpíadas. E, entre o sono e a emoção, o telespectador que resistiu pôde ver o Brasil, já classificado às quartas, aplicar 3 sets a 0, com parciais de 25/13, 25/6 e 27/25.
Handebol Feminino
O Brasil conseguiu a maior vitória de sua história em Jogos Olímpicos no handebol feminino ao vencer a Coréia do Sul por 33 a 32 com um gol de Ana Paula no último segundo. Líderes do grupo e candidatas à medalha de ouro, as sul-coreanas pareciam não acreditar no que estava acontecendo durante todo o jogo, com as brasileiras liderando quase o tempo inteiro. A seleção agora tem três pontos e enfrenta a fraca Suécia na última rodada, com totais chances de classificação para a próxima fase. As coreanas seguem na liderança do Grupo B com cinco pontos, mas podendo perder a posição, já que Hungria e Rússia ainda irão jogar na rodada.
Vela
Principal esperança de medalha brasileira na vela, a dupla formada por Robert Scheidt e Bruno Prada não começou bem na classe Star. Mas pelo menos mostrou reação na primeira regata do dia, realizada na Baía de Qingdao, a 720km da capital chinesa. A embarcação brasileira ficou com a décima colocação, depois de passar a primeira marca em 12º e até ter caído para a 13ª posição.
Basquete Feminino
A seleção brasileira de basquete encarnou com perfeição, nesta sexta-feira, o chavão “jogou como nunca, perdeu como sempre”. Apesar da atuação digna contra a Rússia, campeã européia, a equipe de Paulo Bassul caiu pela quarta vez seguida nos Jogos de Pequim e agora depende de um verdadeiro milagre para se classificar às quartas-de-final. A derrota por 74 a 64, por incrível que pareça, não sepulta as chances de conseguir a vaga. Mas exige, mais do que nunca, uma performance olímpica da calculadora. Além de bater a Bielorrússia por 12 pontos no domingo, será preciso torcer por duas improváveis vitórias da Coréia do Sul.
Ginástica Artística
Jade Barbosa saiu do Ginásio Nacional satisfeita com a décima posição no individual geral. A classificação foi a melhor do Brasil na competição, que engloba os quatro aparelhos da ginástica, em Jogos Olímpicos.
Judô
Fim do sonho da quarta medalha do judô brasileiro nestes Jogos Olímpicos de Pequim. No último dia de disputas da modalidade no ginásio de Ciência e Tecnologia da capital chinesa, João Gabriel Schlittler foi derrotado por ippon pelo atual campeão mundial Teddy Rinner na final da repescagem do pesado. O francês vai para a disputa do bronze, onde enfrentará o perdedor da semifinal entre o japonês Satoshi Ishii e o georgiano Lasha Gujejiani. (Fonte: Globo Esporte)