Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008, 15h:18 -
A
|
A
Seleção Masculina de vôlei faz últimos ajustes para estréia na Copa América
Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)
A seleção brasileira masculina de vôlei realizou, nesta Segunda-Feira (22), seu último treinamento no Rio de Janeiro antes de seguir para Cuiabá (MT), onde disputará a Copa América 2008. O grupo brasileiro chegará à capital mato-grossense ainda nesta segunda, dois dias antes da estréia contra o México, marcada para a Quarta-Feira (24), ás 20h (21h de Brasília), no ginásio Aecim Tocantins.
Um dos principais objetivos do técnico Bernardinho nesta competição será inserir novos valores na equipe. Jogadores como o levantador Daniel, os ponteiros Thiago Alves e Chupita, os opostos Leandrão e Leandro Vissoto e os centrais Gustavão e Lucas, que passaram pelas seleções de base e Novos do Brasil, e estão entre os 14 jogadores que seguirão para a capital mato-grossense.
“Tivemos apenas uma semana para preparar a equipe e alguns jogadores vinham de férias, então não estaremos em nosso ritmo ideal. De qualquer forma, a prioridade será testar estes jovens jogadores, já pensando em mais um ciclo olímpico. O resultado é importante, mas, neste momento, o pensamento é mais à frente. Todos que estão aqui se encaixam neste perfil”, diz o técnico Bernardinho, que planeja realizar uma excursão antes da Liga Mundial 2009 para dar mais experiência a alguns atletas.
Um dos mais experientes da equipe, o líbero Sérgio Escadinha acredita que a nova geração do voleibol brasileiro não terá dificuldades em entrar na equipe.
“A molecada que está aqui não é completamente verde. Todos já passaram pelas seleções de base e de Novos. Já disputaram competições internacionais e não sentirão a pressão. Tenho certeza que eles irão muito bem”, aposta.
Uma das características do grupo é a estatura. Dos 14 atletas, cinco medem mais de 2,05m: os centrais Rodrigão (2,05m), Lucas (2,09m) e Gustavão (2,12m) e os opostos Leandrão (2,05m) e Leandro Vissoto (2,11m). Para Bernardinho, a altura elevada poderá trazer benefícios para a seleção.
“É uma tendência no voleibol mundial. No caso do Brasil mesmo, as seleções de base têm média de altura mais elevada que a equipe adulta. Com atletas mais altos, poderemos crescer em alguns fundamentos, como o bloqueio e o saque, por exemplo. Mas, para isso, precisaremos manter nossas qualidades, principalmente a velocidade”, comenta o treinador.
Uma das caras novas da seleção é o levantador Daniel, de 24 anos. O atleta, de 1,93m, espera agarrar a oportunidade de permanecer na equipe.
“Como o Bernardo já falou, o critério para montar este grupo foi pensando quatro anos à frente. No entanto, sei que para permanecer na seleção precisarei apresentar mais do que venho fazendo em meu clube. Estou um pouco ansioso para a estréia, mas bastante confiante com a boa semana de treinos que tivemos”, completa Daniel.