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Justiça Segunda-feira, 18 de Março de 2024, 16:43 - A | A

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Federal

Máxima de Campo Grande recebe milicianos do Rio de Janeiro

Transferência foi neste fim de semana sob forte escolta

Elaine Oliveira
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Foto ilustrativa de fachada do Presídio Federal, Penitenciária Federal de Campo Grande

Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul

A Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, vai receber o miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que foi transferido da Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro. O também miliciano Marcelo de Luna Silva, o Boquinha, foi transferido na mesma operação. Os dois são acusados de integrar a principal milícia da zona oeste do Rio. As transferências para um presídio federal de segurança máxima foram determinadas pela Justiça.

Neste sábado (16) os agentes escoltaram o miliciano de Bangu até o Aeroporto Santos Dumont, na região central da cidade. No terminal, Zinho foi entregue a cinco policiais da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), responsáveis por escoltar o criminoso até a penitenciária de Mato Grosso do Sul.

Conforme o governo fluminense, 18 presos de alta periculosidade foram transferidos para presídios federais nos últimos meses. Em julho e agosto de 2023, em uma megaoperação foram transferidas 16 pessoas que comandavam organizações criminosas. Também nessa ação, segundo o governo do estado, não houve ocorrências e tudo foi realizado em total segurança, de forma conjunta pela Seap com outras forças de segurança, como as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, a PF e a Senappen.

Para a secretária de Estado de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, a operação mostrou integração entre órgãos do estado e do governo federal. “A ação de hoje mostra que a Seap, juntamente com a Senappen, está trabalhando de forma cada vez mais integrada em prol da segurança do povo do Rio. Estamos cumprindo nosso papel de preservar a ordem e a disciplina junto nas unidades prisionais, impedindo que essas lideranças se articulem além dos muros”.

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