Na manhã desta quarta-feira (27), o deputado federal pelo Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande. Ele foi detido em prisão preventiva no último domingo (24) por ser suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco.
A operação de transferência, realizada pela Polícia Federal, ocorreu um dia após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiar a votação sobre a legalidade da detenção. Chiquinho defende que seu mandato seria “inviolável", conforme previsto na Constituição Federal. Dessa forma, sua prisão precisa ser analisada e aprovada pela maioria dos 513 parlamentares que constituem a Câmara dos Deputados.
Além de Chiquinho, também houve transferência de seu irmão, Domingos Brazão, que foi realocado para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Foi preso com eles, no domingo, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O relatório final da investigação da Polícia Federal apontou que os irmãos foram responsáveis por contratar o ex-policial militar Ronnie Lessa para assassinar Marielle, e que o delegado teria ajudado no planejamento do crime e utilizado o cargo para dificultar as investigações.