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Polícia Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025, 10:04 - A | A

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Operação Snow

Confira quem são os alvos presos na segunda fase da Operação Snow, do Gaeco

Entre os presos estão Rodrigo de Carvalho, Michael Hugo Guimarães, Lucas Ribeiro da Silva e Jessika Farias da Silva

Viviane Freitas
Capital News

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira (15) a segunda fase da Operação Snow. A ação teve como objetivo cumprir nove mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga (SP).

Entre os presos estão Rodrigo de Carvalho, Michael Hugo Guimarães, Lucas Ribeiro da Silva e Jessika Farias da Silva, além de outros cinco suspeitos, todos capturados em Campo Grande. Jessika é esposa de Rodney Gonçalves Medina, empresário preso durante a primeira fase da operação, em março de 2024. Na residência de Michael, foi apreendido um revólver calibre 38 carregado.

As investigações revelaram que a organização criminosa do narcotráfico, alvo da operação, contava com ao menos 17 membros, incluindo advogados e um policial civil. Segundo o Ministério Público, o líder do grupo monitorava operações das forças de segurança e cooptava servidores públicos com a ajuda de advogados, que atuavam em práticas ilícitas como corrupção e fornecimento de informações privilegiadas.

A organização criminosa era marcada por extrema violência, recorrendo a sequestros e execuções para resolver conflitos, principalmente relacionados à perda de cargas de drogas. O transporte da droga, predominantemente cocaína, era realizado por empresas de transporte, incluindo terceirizadas dos Correios. As investigações resultaram na apreensão de mais de duas toneladas de cocaína em operações policiais.

A operação contou com o apoio operacional do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar, além do acompanhamento da Ordem dos Advogados do Brasil e da Corregedoria da Polícia Civil, que monitoraram as diligências.

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