O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida, determinou que o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos, vá a Júri Popular, no entanto não marcou a data que o julgamento deve acontecer. A decisão é desta terça-feira (29).
O policial é acusado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de duas tentativas de homicídio com as mesmas qualificadoras.
Na madrugada do dia 31 de dezembro do ano passado, Ricardo matou a tiros, o empresário Adriano Correia do Nascimento e feriu duas outras pessoas que estavam com a vítima. O crime ocorreu na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, no centro da Capital, durante desentendimento no trânsito.
- Saiba mais
- AMAMSUL divulga nota de repúdio em relação à nota emitida pela OAB – MS
- PRF Moon será julgado nesta quinta
- TJMS emite nota reprovando atitude da OAB/MS
- PRF é denunciado por MPE por morte de empresário
- Policial que matou empresário é preso em casa
- Reconstituição da morte de empresário chega ao fim após 3h
- Justiça ouve peritos e delegados sobre caso em que PRF é acusado de matar empresário
- Policial rodoviário federal é solto um dia depois de matar empresário
- PRF que matou empresário no trânsito vai à júri em abril
- Presidente do TJ critica presidência da OAB-MS sobre caso do PRF que matou empresário
- Delegados explicam inquérito que indiciou PRF por morte de empresário
- OAB/MS contesta liberdade concedida ao policial rodoviário federal que matou empresário
- PRF Moon é condenado a 23 anos pela morte de empresário
- Avenida Ernesto Geisel é interditada para reconstituição de crime que envolve PRF
- Justiça concede liberdade provisória e PRF pode retornar ao trabalho
- TJMS nega pedido da defesa de PRF para que processo tramite na Justiça Federal
- OAB pede reconstituição de morte de empresário ou afastamento de delegada
- Reconstituição muda rotina de trabalhadores em trechos da Ernesto Geisel
- Coronel David usa redes sociais para criticar PRF que matou empresário
- PRF Moon está com julgamento marcado pela 2ª vez
- OAB-MS responde nota e diz que manifestação do TJ causa “profunda decepção”
- Vídeos revelam detalhes do local onde empresário foi morto por PRF
- Justiça decreta prisão de PRF que matou empresário
- PRF que matou empresário após discussão no trânsito se entregou
- Polícia Civil realiza reconstituição de crime do PRF que matou empresário
- Caso PRF: primeira audiência ouve vítimas e seis testemunhas de acusação
- Tragédia no trânsito no último dia de 2016 anuncia mais um ano violento na Capital
- ASPRA divulga nota de apoio aos policiais militares que atenderam ocorrência entre PRF e empresário
- Inquérito conclui que PRF teve intenção de matar empresário
- OAB-MS emite nota e pede rigidez no caso de policial que matou empresário no trânsito
Segundo apurado, o acusado se deslocava para o trabalho no município de Corumbá conduzindo o veículo Pajero TR4, enquanto a vítima Adriano dirigia a camionete Hilux, acompanhada de dois amigos.
Ainda conforme a denúncia, ao fazer conversão à direita, Adriano não percebeu a aproximação do veículo do acusado e quase provocou um acidente de trânsito. Ato contínuo, Ricardo abordou as vítimas, descendo de seu veículo já armado, dizendo que era policial e chamou reforço.
As vítimas chegaram a descer do carro e solicitaram que o acusado mostrasse sua identificação visto que, pela vestimenta que trajava, não era possível saber se ele era Policial mesmo policial. Diante da recusa de Ricardo, osa amigos retornaram para a caminhonete e Adriano saiu, fazendo manobra para desviar do veículo do policial rodoviário federal, que estava impedindo a passagem.
Quando Adriano iniciou o deslocamento, o policial efetuou disparos na direção deles. Após os tiros, o veículo das vítimas ainda prosseguiu por alguns metros e chocou-se num poste de iluminação. Um dos ocupantes sofreu uma fratura. O outro levou um tiro e foi socorrido, mas Adriano baleado em várias partes do corpo e morreu no local.