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Judiciário Terça-feira, 30 de Julho de 2024, 07:00 - A | A

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Relatório bioma

MPMS divulga novo relatório de incêndios no Pantanal

Documento traz informações dos dias 24 de junho a 15 de julho. Nenhum foi considerado criminoso

Renata Santos Portela
Capital News

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), divulgou um novo relatório sobre os incêndios no Pantanal. Como parte do “Programa Pantanal em Alerta”, o levantamento foi realizado por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, da Habitação e Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural (CAOMA) e traz informações das queimadas ocorridas no bioma entre os dias 24 de junho e 15 de julho de 2024.

De acordo com informações do MPE, todos os incêndios desse período foram identificados por imagens de satélite e vistoriados em menos de uma semana. Sob as diretrizes do Procurador-Geral de Justiça, o CAOMA deu prioridade máxima à identificação dos pontos de ignição.

O trabalho também contou com a colaboração com a Polícia Militar Ambiental e o Grupamento Aéreo. Os órgãos fizeram vistorias no local, para verificar as possíveis causas e identificar os responsáveis.

Álvaro Rezende/Governo de MS

Bombeiros e Força Nacional reduzem os focos de incêndios na fazenda São Bento no Pantanal

Céu cobertura de fumaça no Pantanal

Além dos nove incêndios iniciados no período mencionado, foram vistoriados mais quatro incêndios de períodos anteriores, sendo 8 em Corumbá, 1 em Aquidauana e 5 em Porto Murtinho.

Dos 14 pontos de ignição, 13 foram em propriedades rurais, com relatórios enviados para as Promotorias de Justiça apurarem a responsabilidade civil. Um ponto de incêndio foi detectado em terra indígena, e o caso foi encaminhado para o Ministério Público Federal, para análise.

Ainda de acordo com MPE, nenhum dos incêndios foi considerado criminoso, ou seja, não foram aplicadas multas por parte da Polícia Militar Ambiental e nem a instauração de inquéritos policiais por crimes ambientais. No entanto, em todos os casos, ainda há possibilidade de identificar as causas e eventuais responsáveis por outros meios de investigação, como perícias e provas testemunhais.

Após o dia 15 de julho, o MPMS já emitiu mais dez relatórios para investigação. Uma força-tarefa unindo a Polícia Militar Ambiental, o Instituto de Perícias, a Polícia Federal e a Polícia Civil, que está em campo realizando essas novas investigações, com o apoio do Grupamento Aéreo do Estado.

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