Na noite desta quarta-feira (13), um atentado ocorreu na Praça dos Três Poderes, quando o suposto autor morreu após lançar uma bomba na direção da Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O atentado ocorreu durante a sessão dos ministros do STF e dos deputados federais, que estavam no local no momento da explosão.
Foram registradas duas explosões: a primeira foi a bomba lançada na praça, e a segunda ocorreu no porta-malas de um veículo no anexo 4, nas proximidades da Câmara dos Deputados. O som das explosões fez com que agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se dirigissem rapidamente ao local para averiguar a situação.
Enquanto os ministros do STF foram evacuados, os deputados federais permaneceram no prédio até que fosse seguro realizar a retirada. A deputada Camila Jara (PT-MS) comentou o ocorrido por meio das redes sociais, afirmando: “Por ora, não há o que justifique arriscar vidas. Esperamos que as investigações ocorram com rapidez e garantam a segurança de todos e todas agora na Esplanada”. Já o deputado Marcos Pollon (PL-MS), em seu Instagram, informou sobre o incidente, dizendo: “O cara que se explodiu, ele teve [problemas] há alguns dias. Então tem ameaça de bomba, mas aqui no Plenário está tudo bem. A gente está proibido de sair do Plenário”.
Após a realização de uma varredura, os deputados foram liberados e Pollon tranquilizou seus seguidores ao afirmar que tudo estava bem. Ao sair da Câmara, ele inicialmente se referiu ao ocorrido como "atentado", mas depois corrigiu: "Atentado não... Suicídio, acho que foi". A Polícia Federal foi acionada para investigar o ataque, enquanto um reforço de segurança foi enviado para o local, com a Polícia Militar realizando varreduras nas áreas externas e internas dos prédios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto no momento da explosão. A operação de segurança contou com o apoio de cerca de 120 homens do Exército, além de agentes do GSI e da Polícia Federal.