O vereador Claudinho Serra (PSDB) protocolou na manhã desta sexta-feira (13) um novo atestado médico que o afasta por mais 30 dias. Com o afastamento, o suplente, Gian Sandim (PSDB), que deixaria a cadeira na próxima terça-feira, continuará no cargo.
Serra está longe da Câmara desde que foi preso na terceira fase da Operação Tromper. Ele pegou atestado nos primeiros dias e depois solicitou afastamento. O prazo da licença venceu nesta quinta-feira (12) e o parlamentar teria três alternativas: novo atestado médico, renúncia ou retorno das atividades. Ele optou pelo primeiro.
Com o atestado superior a 15 dias, a empresa, no caso em questão, a Câmara Municipal, passa o pagamento para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O valor a ser pago depende do total recolhido, que inclui outras empresas e cargos comissionados no serviço público, também sob o regime previdenciário. O cálculo do benefício, no geral, é de 91% sobre a média de 80% de seus maiores salários de contribuição.
Entenda o caso
Claudinho foi preso no dia 3 de abril, alvo da 3ª fase da Operação Tromper, que desvendou esquema de corrupção por meio de fraude em licitações para a obtenção de contratados milionários com a Prefeitura de Sidrolândia.
Ele estava no Centro de Triagem Anísio Lima quando viu o PM reformado José Roberto de Souza, 54 anos, que assassinou o empresário dentro do Procon passar mal na cela e morrer posteriormente morrer no hospital. Esse fato o deixou transtornado, por isso a necessidade de tratamento.