Victor Chileno/ALMS

O Projeto de Lei, dispõe a implementação de atividades com fins educativos para reparar danos causados no ambiente escolar
- Saiba mais
- Douradão lota e tem tumulto em encontro do MPE com pais de alunos
- UNE emite nota de repúdio contra “Lei Harfouche”
- Sindicato dos professores se posiciona contra “Lei Harfouche”
- Deputados devem concluir proposta alternativa a “Lei Harfouche”
- Deputado Paulo Siufi volta a criticar “Lei Harfouche”
- ALMS vota nesta quarta-feira a polêmica “Lei Harfouche”
- Mesmo em meio a polêmicas, procurador é homenageado por Câmara de Vereadores
- Em vídeo, procurador defende a implantação da “Lei Harfouche” nas escolas públicas
- Comissão da ALMS conclui projeto alternativo à “Lei Harfouche”
- Assembleia legislativa aprova em primeira votação a Lei Harfouche
- Deputado avalia estender “Lei Harfouche” a alunos de escolar privadas
- Após confusão por conta da “Lei Haufouche” procurador diz sofrer perseguição religiosa
- Lídio vê “revanchismo” de Kemp e rejeita acordo para mudar Lei Harfouche
- Conselho de Psicologia se posiciona contra a “Lei Harfouche”
Nesta manhã (31), a “Lei Harfouche”, estava prevista para ser votada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, depois de dois anos parada. O projeto que prevê penalidades nas escolas estaduais aos alunos em casos de vandalismo e indisciplina, mas por conta de uma confusão, a mesma teve que ser suspensa.
Vaias e gritos tomaram conta do plenário e o Deputado Pedro Kemp, chegou a ser chamado de “cristofóbico”, por alguém da platéia enquanto se mostrava contra a lei, inclusive dizendo que a mesma fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Quando se dirigiu até ao público para saber de onde a vaia tinha saído, acabou rolando outra confusão e um empurra empurra. Com isso o presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), suspendeu a sessão.
O procurador de justiça e criador da lei, Sérgio Harfouche estava no plenário que estava lotado para acompanhar a votação. Com a suspensão da mesma não há uma nova data para uma nova votação.
O PL 219/2015, que dispõe sobre a implementação de atividades com fins educativos para reparar danos causados no ambiente escolar na rede pública estadual foi retirado de pauta a pedido do autor, o deputado Lidio Lopes (PEN). Durante a Ordem do Dia, o parlamentar apresentou uma Emenda Modificativa, retirando “Lei Harfouche” da redação da ementa.
“Propomos retirar o nome da pessoa física da nomenclatura do Projeto de Lei, atendendo ao Princípio da Impessoalidade, regido pela Constituição Federal”, explicou Lidio, se referindo ao procurador de Justiça, Sergio Harfouche. A Emenda Modificativa será encaminhada para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Coautor do projeto, Herculano Borges (SD) usou a tribuna para ressaltar que os atos de correção deverão ser discutidos juntamente com os pais. “As responsabilidades sobre os danos causados serão decididas de forma conjunta, entre professores e pais”. Pedro Kemp e João Grandão, ambos do PT, voltaram a se posicionar contra o texto original. Eles avaliam a matéria como inconstitucional.
Projeto:
O Projeto de Lei (PL) 219/2015, conhecido como “Lei Harfouche”, de autoria dos deputados Lidio Lopes (PEN), Herculano Borges (SD) e Eduardo Rocha (PMDB), que dispõe sobre a implementação de atividades com fins educativos para reparar danos causados no ambiente escolar na Rede Pública Estadual.