A. Ramos/Capital News
Sem salário e perspectiva de receber, enfermeiros da Santa Casa adotam paralisação
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Nessa quarta-feira (9), o Siems (Sindicato dos Trabalhadores da Enfermagem do Mato Grosso do Sul) depois de reunião na Prefeitura indicou que a greve da categoria no hospital está perto do fim. Pelo menos já existe sinais de que o Poder Público Municipal e a Santa Casa de Campo Grande devam pagar os salários atrasados até o fim da semana.
“Até que seja confirmado que o dinheiro caiu na conta a mobilização será mantida”, foi o que disse o presidente do sindicato, Lázaro Santana, na frente do Paço Municipal no final da manhã, depois de receber a notícia de que R$ 2 milhões, dos R$ 6 milhões necessários para a operação já haviam sido disponibilizados por meio de aditivo no convênio da Prefeitura com o hospital.
O dirigente se reuniu na sede do Executivo Municipal com representantes da Sesau (Secretaria de Saúde), onde foi informado de que trâmites burocráticos já foram acionados para a viabilização dos outros R$ 4 milhões que faltam de repasse para que a situação dos colaboradores seja enfim regularizada.
Mesmo com a resposta positiva, a categoria com 1.400 funcionários na Santa Casa de Campo Grande sustenta a desconfiança que deflagrou a paralisação, e prefere aguardar com greve a “celeridade da instituição” para resolver o impasse.
Sem o acesso total a verbas que possui direito por convênio o hospital já vinha precisando arcar sozinho com despesas que deveria ter apoio da Prefeitura e do Governo do Estado para prestar o serviço.
Apenas as atividades de urgência e emergência dos enfermeiros e técnicos de enfermagem do hospital permanecem sem alteração com a greve, que possui uma adesão de mais de 70% do efetivo da categoria na Santa Casa de Campo Grande.