A CPI do transporte coletivo, instaurada no dia 18, é presidida pelo vereador Lívio Leite, o Dr. Lívio (União Brasil), e tem Ana Portela (PL) como relatora. Também fazem parte da comissão os vereadores Luiza Ribeiro (PT), Maicon Nogueira (PP) e Junior Coringa (MDB). Desde o dia 25, os usuários podem enviar denúncias por e-mail e WhatsApp, mas alguns optaram por registrar reclamações pessoalmente na Câmara.
Segundo o vereador Junior Coringa, até o momento, o canal de denúncias já recebeu 62 mensagens de WhatsApp, oito formulários preenchidos, cinco e-mails, duas ligações e um relato presencial. Entre as principais queixas estão a superlotação nos horários de pico, falta de linhas aos fins de semana e feriados, problemas de manutenção e segurança nos terminais, mau comportamento de funcionários, frota sucateada e elevadores inoperantes para pessoas com deficiência.
A CPI investiga possíveis irregularidades no contrato firmado entre o Consórcio Guaicurus e a Agereg em 2012, que tem validade até 2032. Entre as falhas identificadas, destaca-se a ausência de seguro obrigatório para o sistema de transporte coletivo há nove anos, além do descumprimento da exigência de idade média da frota, que deveria ser de cinco anos. Atualmente, os ônibus articulados operam por até 15 anos, enquanto os demais podem circular por até 10 anos.
A Comissão seguirá um cronograma em cinco fases, com conclusão prevista para julho. Nas primeiras quatro semanas, ocorre a análise documental e diagnóstico inicial. Depois, serão realizadas oitivas com agentes públicos, depoimentos de gestores do Consórcio Guaicurus, audiências com usuários e trabalhadores. Nas últimas semanas, será elaborado o relatório final. Denúncias podem ser enviadas para [email protected] ou pelo WhatsApp (67) 3316-1514.
