Encerrando o Maio Laranja, o deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos), foi até a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), nesta quarta-feira (31), para lamentar o alto índice de estrupo e abuso a crianças e adolescentes em Mato Grosso do Sul.
Rinaldo, ainda relatou como foi o trabalho das equipes. “Hoje termina o mês alusivo e, segundo a Secretaria de Segurança Pública, infelizmente, foram confirmadas 852 crianças e adolescentes abusadas, estupradas, em MS, até o dia de hoje. Esse é um crime que deixa a todos indignados. São dos piores crimes, porque eles não têm como se defender. Por isso quero fazer um breve relato do trabalho que nossa equipe fez em Campo Grande e no Estado, com a entrega de um panfleto simples e objetivo, com configuras lúdicas para que as crianças possam, cada vez mais precocemente, ter a consciência de quais partes do corpo a pessoa adulta pode ter acesso”, disse.
O panfleto foi entregue em 278 escolas do Estado e uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, assistente social e advogado, além do deputado, realizou palestras sobre o tema. “Essa equipe vai continuar o trabalho permanentemente sobre o tema. Demos diversas entrevistas para a imprensa, várias tvs, oito rádios, fizemos blitz informativas no Centro e na grande Aero Rancho, porque isso está longe de ser um assunto de esfera partidária. Estamos falando de vidas, que por sua fragilidade física e emocional não conseguem se defender”, considerou o parlamentar.
O deputado ainda fez um apelo ao governador, Eduardo Riedel (PSDB) e ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que proibiu a atuação de médicos no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), recém inaugurado na Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande. “Eles estão seguindo uma resolução do Conselho Federal de Medicina, em que veda a atuação do médico em exame de corpo de delito em dependências de delegacias, mas a Casa da Mulher Brasileira é diferente da conotação de prédio da Polícia Civil. Encaminhamos requerimento para o governador faça gestão dessa possibilidade, esse é o momento do bom senso. Não podemos prejudicar ainda mais quem já foi prejudicado, que é a vítima. Senão terão que andar mais de 10 km para o Imol aqui ao lado da Universidade Federal”, criticou.
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