Campo Grande Terça-feira, 21 de Maio de 2024



Justiça Segunda-feira, 25 de Março de 2024, 17:44 - A | A

Segunda-feira, 25 de Março de 2024, 17h:44 - A | A

Caso Marielle

Acusado de mandar matar Marielle Franco será transferido para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande

Ronie Lessa, executor da vereadora, também está preso na Capital

Layane Costa
Capital News

lerj

Mandantes da morte de Marielle Franco foram presos no Rio de Janeiro

Irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa

O deputado federal pelo União Brasil Chiquinho Brazão, um dos acusados de mandar matar a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), em 2018, será transferido para a penitenciária de Campo Grande. No presídio da Capital Sul-Mato-Grossense também está, segundo apurado pela reportagem da CNN Brasil, o ex-policial militar e delator Ronnie Lessa, o executor de Marielle.

Mídia NINJA - Via Agência Brasil

Herdeiras de Marielle querem combate à violência política no Rio

Marielle Franco

O irmão de Chiquinho, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, deve ser transferido para a penitenciária de Porto Velho (RO). E o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, deve ficar no Complexo da Papuda, no Distrito Federal.

O trio foi preso e é acusado de dar ordens para Lessa executar Marielle. Durante o ato os tiros disparados acabaram por atingir e matar o motorista da vereadora, o Anderson Gomes, em 2018. Os irmãos Brazão e o delegado foram detidos de forma preventiva nesse domingo, 24 durante a Operação Murder Inc. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Divulgação/Câmara dos Deputados

Chiquinho Brazão deve ser transferido para o presídio de Campo Grande

João Francisco Inácio Brazão

A família Brazão pertence a um grupo político do Rio de Janeiro. Domingos chegou a ser deputado no Rio e como conselheiro chegou a ficar afastado, em 2017, sob acusação de receber proprina de empresários. Chiquinho, além de ser deputado, é empresário e comerciante. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo Avante e elegeu-se com 25.817 votos.

Já o delegado Rivaldo Barbosa era chefe da Polícia Civil à época do atentado. Atualmente, desempenha a função de coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição.

Deurico/Arquivo Capital News

Foto ilustrativa de fachada do Presídio Federal, Penitenciária Federal de Campo Grande

Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS