Celso Éder Gonzaga de Araújo, uma dos alvos da operação Ouro de Ofir, é réu na Justiça Federal de Campo Grande por uso de diploma falso. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os crimes são: uso de documento falso e falsificação de documento público.
O acusado conforme a denúncia fez uso de documento público falso ao apresentar no Conselho Regional de Administração (CRA/MS ), em 4 de agosto de 2015, certificado de conclusão de curso de Administração e histórico escolar falsos. Juiz da 3ª Vara Federal de Campo Grande, Bruno Cezar da Cunha Teixeira, manteve o recebimento da denúncia contra Celso Éder e marcou o interrogatório para agosto de 2020.
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Celso é suspeito de liderar golpe com 60 mil vítimas. Quando a operação foi deflagrada ele se apresentava como administrador, cônsul, dono da Company Consultoria Empresarial.
Ouro de Ofir
A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram a operação Ouro de Ofir, onde foram apreendidos diversos relógios, dinheiro, carros de luxo, pedras preciosas e armas de fogo. Agentes da Polícia e Receita Federal apreenderam R$ 1 milhão em dinheiro e aproximadamente 200 quilos de pedras preciosas.
Entre os locais que os policiais estiveram, em Campo Grande, estão uma empresa de consultoria no bairro Monte Castelo, uma residência em um condomínio de classe média alta, que seria do empresário Celso Éder Gonzaga de Araújo, o dono da Company, além de uma segunda casa em bairro de mesmo padrão. A sede da Company, na rua Doutor Athur Jorge, no Centro, foi uma dos primeiros endereços visitados hoje.