Para quitar quatro cheques sem fundos emitidos em 2016, pelo empresário preso na operação Ouro de Ofir, Celso Éder Gonzaga de Araújo, o ex-deputado Mauricio Picarelli (PSDB) recebeu a determinação da justiça para penhora R$ 1,962 milhão.
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A emissão dos cheques foram confirmadas pelo deputado, conforme nota de esclarecimento enviada por sua assessoria de imprensa. De acordo com Picarelli, “ele foi convidado pelo indiciado para participar da operação AU Metal, que prometia lucros consideráveis”, sendo a mesma que foi alvo de investigação da PF. As fraudes foram reveladas apenas em outubro do ano passado. As emissões dos cheques foram feitas em 2016, conforme o deputado.
Em abril de 2018 a juíza Mariel Cavalin dos Santos, da 16ª Vara Cível de Campo Grande, determinou o pagamento da dívida com juros no valor de R$ 1,6 milhão. A decisão não foi acatada pelo Picarelli. O ex-deputado tinha 15 dias, sob pena de acréscimo de 10% e penhora dos bens.
Neste ano Maurício se defender e apresentou a nova versão para a conta milionária. Ele alegou que foi vítima de agiotagem e assinou os cheques, que totalizam R$ 1,373 milhão, sob coação.
A equipe do Capital News entrou em contato com um dos advogados do ex-deputado Maikon Weber, que informou que iriam se pronunciar por meio de uma nota. Até o fechamento da matéria não houve mais detalhes sobre o caso. [Atualização - Defesa do Ex-deputado Maurício Picarelli, enviu nota de defesa após publicação desta matéria, confira aqui.]
Operação
A operação Ouro de Ofir é para investigar o golpe que induziu pelo menos 25 mil vítimas em todo o pa a investirem na participação dos lucros de uma falsa mina de ouro.(Matéria atualizada às 16h52 para acréscimo de informação)