Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, foram soltos Celso Eder Gonzaga de Araújo e Anderson Flores de Araújo, investigados na Operação Ouro de Ofir. Eles são acusados por aplicarem golpes em mais de 25 mil vítimas em todo o Brasil “vendendo ilusão”.
Os investigados, estavam presos há quase 1 ano em Campo Grande. A decisão foi proferida por Lewandowski no último dia 16. Na certidão, o ministro concede “ordem de ofício, para suspender a prisão preventiva decretada, se por outro motivo não estiverem presos, com a aplicação de medidas cautelares".
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Entenda
A operação foi deflagrada pela Polícia Federal e pela Receita Federal em novembro de 2017. Segundo as instituições, a organização criminosa “cometeu um ataque ao sistema financeira nacional”. Os investigadores estimam que 60 mil pessoas tenham sido lesadas no golpe que prometia rendimento milionário para quem investisse em uma antiga mina de ouro explorada na época do Império e que ficaria no Estado da Bahia.
Os membros da organização fizeram as vítimas pensar que estavam comprando a participação nos lucros da venda do ouro, que teria sido feita na Europa e nos Estados Unidos. Quem acreditou na história, investiu pelo menos R$ 1 mil na esperança de ganhar até R$ 1 milhão.