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Política Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016, 12:10 - A | A

Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016, 12h:10 - A | A

Investigação

Assembleia começa a ouvir testemunhas em processo que pode cassar deputados

Parlamentares podem ser apenas advertidos

Wendell Reis
Capital News

Divulgação/Assembleia

PMDB já tem 10 deputados e precisa de três para reeleger Mochi na Assembleia

Zé Teixeira já foi ouvido e Corrêa será um dos últimos

O presidente da Corregedoria da Assembleia Legislativa, deputado Maurício Picarelli (PSDB), já está ouvindo testemunhas do processo que investiga possível quebra de decoro dos deputados Paulo Corrêa (PR) e Felipe Orro (PSDB).


Picarelli revelou nesta manhã (10), durante sessão na Assembleia Legislativa, que já ouviu o deputado Zé Teixeira (DEM), e ouvirá na próxima semana o ex-deputado Walter Carneiro e o servidor da Casa Civil, Sammer Abder Rahman Abdallah.


O trio teria sido procurado pelo pastor Jairo Fernandes Silveira, que teria oferecido a gravação onde os deputados Felipe Orro e Paulo Corrêa conversavam sobre a folha de frequência da Assembleia Legislativa. No áudio Corrêa orienta Orro sobre possível fraude no preenchimento da folha de frequência.

 

Após ouvir as testemunhas, Picarelli interrogará Corrêa e Orro, antes de concluir a apuração. Picarelli poderá sugerir advertência verbal pública, suspensão ou abertura de um processo na  Comissão de Ética, que neste caso pode levar até a cassação, caso seja comprovada a quebra de decoro.


Os deputados alegam que o pastor não poderia ter gravado a conversa entre eles, a não ser com quebra de sigilo telefônico. As testemunhas não são obrigadas a comparecer e não há prazo para o término dos trabalhos.


A decisão final cabe ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB). O caso também é investigado pelo Ministério Público Estadual.


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