O presidente russo Vladimir Putin deu uma declaração ontem (25) em que afirmou ter informações confirmadas de que "há armas pesadas e sistemas fortes em cidades grandes, como em Kiev, que planejam atuar em oposição às forças russas, agindo como agem os terroristas em todas as partes do mundo, para depois culpar a Rússia pela mortes de civis".
Putin disse que o confronto acontece principalmente por conta da atuação dos americanos. Ele afirma também que o governo da Ucrânia é neonazista e comete genocídio contra a própria população.
Antonio Barbosa, professor de História da Universidade de Brasília (UnB), afirma que há dois aspectos a serem considerados nessa questão. O primeiro deles é que, independentemente de qual seja o governo de um país, nenhum outro está autorizado, pelo Direito Internacional e pelas normas mais elementares de civilização, a invadi-lo. "O que Putin fez foi uma agressão e ela é rechaçada pelo pensamento democrático da maioria da população mundial".
- Saiba mais
- Embaixada da Ucrânia espera posição forte do Brasil sobre guerra
- Representante da Ucrânia no Brasil sugere conversa entre presidentes
- Comissão Europeia anuncia programa de apoio a refugiados ucranianos
- Guerra entre Rússia e Ucrânia encarece preços dos fertilizantes em mais de 140% e do petróleo em cerca de 70%
- Ucrânia vai ao Tribunal de Haia contra a Rússia
- Manifestações contra cultura russa extrapolam contexto da guerra
- Senadores lamentam ataque da Rússia à Ucrânia
- Jogador sul-mato-grossense deixa Ucrânia e deve chegar ao Brasil nos próximos dias
- Governo estudará subsídio para o diesel se guerra se prolongar
- Guerra na Ucrânia: papa Francisco pede “trégua pascal”
- Zelensky apela ao povo russo que combata a guerra
- Presidente finlandês pede calma à população sobre ingresso na Otan
- Lula recusa convite de Putin para ir a fórum econômico
- Brasil pode aproveitar conflito para aumentar produção de fertilizante potássico
- Rússia e Ucrânia vão abrir corredores humanitários para saída de civis
- Guerra entre Rússia e Ucrânia pode impactar inflação e PIB no Brasil
- Guerra: Sul-mato-grossense deixa hotel em Kiev
- Otan não enviará tropas para lutar ao lado dos ucranianos
- Ucrânia rejeita ultimato russo e Mariupol não se rende
- Não cabe ao Brasil discutir conflito na Ucrânia, diz presidente
- Invasão russa: Itamaraty apela para a suspensão imediata do conflito
- Brasileiros que saíram de Kiev chegam à Romênia
- Repatriados da Ucrânia chegaram ao Brasil nesta quinta
- Ucranianos cumprem quarentena em São José dos Campos
- ‘Em uma guerra não tem ganhadores, mas sim perdedores’ avalia Verruck
- Embaixada brasileira: “deve-se deixar Kiev de trem na 1ª oportunidade”
- Rússia acusa EUA de financiarem armas biológicas na Ucrânia
- Brasil defende a permanência da Rússia no G20, diz Carlos França
- Rússia diz que 498 soldados russos morreram; Ucrânia diz serem 7 mil
- Chanceler diz que Brasil não enviará à Ucrânia munição para tanques
- Avião da FAB que resgatará brasileiros decola hoje para a Polônia
- Guerra: Preços dos alimentos vai subir no Brasil
- “Não gastamos o suficiente em defesa”, diz chanceler britânica
- Parlamento Europeu condena ação militar russa na Ucrânia
- ONU vai investigar se Rússia viola direitos humanos na Ucrânia
- Corte Internacional decide que Rússia deve retirar tropas da Ucrânia
- Brics: Brasil defende resolução pacífica para guerra na Ucrânia
- Brasil defende integridade territorial das nações, diz presidente
- Mais de 660 mil pessoas já deixaram a Ucrânia, fugindo da guerra
- Presidente norte-americano diz que Rússia deveria sair do G20
- Embaixada brasileira em Kiev faz alerta após bombardeios russos
- Joe Biden anuncia maior sanção econômica da história à Rússia
- Presidente: posição do Brasil sobre conflito na Ucrânia é de cautela
- Kamala Harris acusa Rússia de crime de guerra e pede investigação
- Zelenskiy questiona Conselho de Segurança da ONU na manutenção da paz
- Chanceler brasileiro conversa com representantes dos EUA e da China
- Fifa impede participação da Rússia na Copa do Mundo
- OMS enviará suprimentos médicos para a Ucrânia
- Campo-grandense se prepara para ir à guerra na Ucrânia
- Estados Unidos suspendem importação de petróleo da Rússia
- Brasil concederá visto temporário a ucranianos
- Congelamento de reservas externas ameaça economia russa
- Itamaraty transfere embaixada de Kiev para a capital da Moldávia
- Zelensky agradece conselheiros da ONU por votos contrários à Rússia
- Jogador brasileiro que estava na Ucrânia desembarca amanhã no Galeão
- PF: Brasil já recebeu 894 ucranianos desde a invasão russa no país
- Ucrânia: Itamaraty instrui embaixador brasileiro a retornar a Kiev
- Ucrânia concorda com negociações sem pré-condições
- Ucrânia afirma ter matado 200 soldados russos em um único dia
- Saída diplomática ainda é aposta de analistas para Rússia e Ucrânia
- EUA fecham embaixada em Belarus e recomendam deixar a Rússia
- Putin vê “mudanças positivas” nas negociações com Ucrânia
- Brasil concede 74 vistos para ucranianos em março
- “Conflito no Leste Europeu teve bastante influência no comércio entre Brasil e Estados Unidos”, diz representante da Câmara Americana de Comércio
- Reatores de usina tomada por russos não foram danificados
- Estoque de fertilizantes está garantido até outubro, diz ministra
- Avião da FAB pousa na Polônia para repatriar brasileiros
- ONU retoma Assembleia-Geral que discute invasão russa a Ucrânia
- Geórgia formaliza pedido de ingresso na União Europeia
- Quase 6 mil russos morreram desde o início do conflito na Ucrânia
- Ministro diz ser contra sanções e pede permanência da Rússia no FMI
- FAB coloca aviões de prontidão para retirada de brasileiros da Ucrânia
- UE deve apoiar investigação sobre crimes de guerra
- Embaixador na ONU diz que Brasil está preocupado com os vulneráveis
- Governo prorroga concessão de visto para refugiados ucranianos
- Jogador de MS está entre atletas brasileiros que aguardam resgate na Ucrânia
- União Europeia anuncia fechamento do espaço aéreo a aviões russos
- Brasileiro relata misto de alívio e preocupação ao chegar ao Brasil
- Rússia diz que cortará gás de países que não pagarem em rublo
- ‘Nosso DNA como nação, sempre foi de paz’, diz Nelsinho sobre Guerra
- Brasil pede cessar-fogo e respeito ao direito humanitário na Ucrânia
- Biden anuncia novas sanções contra a Rússia
- EUA ampliam sanções contra Rússia e anunciam restrições à Bielorrússia
- Portaria detalha concessão de visto e residência a ucranianos
- Avião da FAB que resgatará brasileiros parte para a Polônia
- Após ataque russo, maior usina nuclear da Europa está em chamas
- OMS registra ataques a hospitais na Ucrânia
- Festival de Cinema de Cannes suspende a Rússia
- ONU faz reunião de emergência após ataque à usina nuclear da Ucrânia
- Conselho de Direitos Humanos da ONU debaterá guerra na Ucrânia
- Durante show, presidente russo diz que país nunca esteve tão forte
- Guerra chega ao cem dias com 20% da Ucrânia tomada e crise de refugiados
- Alemanha anuncia envio de armas e munições à Ucrânia
- Otan decide ampliar defesas no flanco oriental da aliança militar
- Presidente do Congresso pede diálogo amplo entre Rússia e Ucrânia
- Assembleia Geral da ONU vota resolução que condena ofensiva militar
- Governo vai recorrer a voos comerciais para repatriar brasileiros
- Ministro diz que agressão da Rússia à Ucrânia é inadmissível
- Rússia veta resolução do Conselho de Segurança da ONU
- Rússia acusa Ucrânia de usar comunidade pacífica como escudo vivo
O segundo aspecto é que, independentemente de quem esteja no governo da Ucrânia, trata-se de um governo eleito. "Na verdade, ele [Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano] substitui um governo que era francamente aliado de Putin e, na verdade, procura reafirmar a soberania, a independência do seu país. Que é um governo dominado por direitistas radicais não há dúvida alguma, mas isso não dá a ninguém o direito de invadir o país, sobretudo porque essa agressão significa a morte de milhares de civis que nada têm com isso".
Putin disse ainda que gostaria de se dirigir às forças ucranianas "para que atuem por vocês mesmos, que é melhor do que atuar com essas pessoas que fizeram a Ucrânia refém". O presidente russo sugeriu, portanto, que o exército ucraniano tome o poder e deponha o presidente eleito, Volodymyr Zelensky.
O mandatário russo parabenizou, ainda, as forças armadas russas que, segundo ele, "atuam de forma profissional e têm realizado [sua missão] com grande êxito e cumprido com os interesses do nosso país, da nossa nação".
Otan
Maria Zakharova, porta voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, criticou ontem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por não ter cumprido com o compromisso de não expandir em direção ao Leste europeu.
“Há uma amnésia imensa coletiva. Em negociações na década de 1990 há registros na imprensa de que não havia intenções de a Otan aumentar para o leste, para além do Rio Elba, que não entrariam outros membros. Desde então aceitou 14 estados. Quando dizem que nós mentimos, eles é que mentem. Quando falam que não fazem promessas, sim, estão avançando no sentido oriental, no sentido leste. Vimos documentos, com reuniões, briefings. Membros da Otan se contradizem, tentam se esconder e achar justificativas”, afirmou a porta-voz russa.
Uma das principais causas do conflito entre Rússia e Ucrânia seria justamente uma possível entrada da Ucrânia na aliança militar. Outra razão seria a vontade russa de desmilitarizar o país vizinho e depor o atual presidente, colocando em seu lugar um líder pró-Moscou.
Provocação
Antonio Barbosa afirma que em uma guerra, e nessa em particular, nenhum dos lados é inocente e que os Estados Unidos e a Otan erraram de forma violenta ao estender a sua atuação por todo o leste europeu, chegando às fronteiras da Rússia.
"Isso é uma provocação e fatalmente receberia uma resposta à altura. Agora, independentemente disso, a invasão da Ucrânia pelas tropas russas é um ato de agressão politicamente inaceitável e moralmente incompreensível".
A porta-voz do governo russo disse ainda que lamenta que "o regime de Kiev tenha escolhido essa linha de romper a relação com a Rússia e com tudo que tivesse a ver com a Rússia. Esperamos que a história julgue isso de forma adequada. E acreditamos na sabedoria das nações russa e ucraniana, que por séculos viveram em harmonia. Vamos mostrar que o nosso elo é mais forte do que essa política de ódio".
Maria Zakharova declarou que a Rússia tentou, durante semanas, diálogos para resolver o conflito no Leste ucraniano, mas “parece que foi construída pela Ucrânia uma parede, e não pela Rússia”.
• • • • •
• REDES SOCIAIS •
• REPORTAR NEWS • |