Localizado em uma das regiões mais carentes da cidade, o instituto oferece contraturno escolar para crianças e adolescentes, além de oficinas voltadas para famílias. Entre os projetos está o Tekotee, que significa “coragem” nas línguas guarani e kaiowá, e que introduz jovens ao universo da música.
O maestro Orion Cruz destaca que a orquestra é uma porta de entrada para a musicalização. Um exemplo dessa transformação é Lara Luiza, de 10 anos, que encontrou no violino sua paixão. "Hoje já sei tocar quatro músicas e não perco uma aula", compartilhou Lara, que se desloca de bicicleta até o instituto para aprender.
Para o fundador, João Carlos Rosa, o maior desafio é manter adolescentes engajados nas aulas de música, especialmente diante da necessidade de trabalhar. Para isso, o instituto busca parcerias como o financiamento de bolsas por meio da Lei Rouanet.
“A instalação da usina solar é um legado que garante a continuidade do nosso trabalho. Essas placas estarão aqui por décadas, gerando energia para que possamos atender cada vez mais pessoas”, afirmou Rosa.
Compromisso com a comunidade
O deputado Beto Pereira destacou que o apoio ao Instituto Thiesen reflete seu compromisso com iniciativas que oferecem oportunidades igualitárias. “A música é uma ferramenta poderosa que não apenas revela talentos, mas também transforma vidas, afastando jovens de situações de vulnerabilidade e abrindo portas para novas realizações”, declarou.
Além do Projeto Tekotee, o Instituto Thiesen desenvolve outras iniciativas, como o Projeto Luizinho, que promove oficinas de artes visuais, teatro e informática, e o Projeto Mãe Zeferina, com ações voltadas para a geração de renda.
Essas iniciativas fortalecem o desenvolvimento social da comunidade local, promovendo inclusão e capacitação.
Com sua nova fonte de energia sustentável, o instituto reafirma sua missão de transformar vidas e construir um futuro mais inclusivo para Campo Grande.