O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública, publicou na tarde desta quarta-feira (01) uma nota pública, manifestando indignação após anúncio do aumento salarial de 66% da prefeita, Adriane Lopes.
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Conforme a ACP, a cobrança é a recomposição de 10,39%. "Percentual muito inferior ao concedido à prefeita e aos demais cargos. A categoria do magistério municipal sente-se desrespeitada, ao não ter o cumprimento da política salarial, legalmente estabelecida, sob a alegação do Poder Executivo Municipal não poder aplicar reajuste, propondo como única alternativa a concessão de verba indenizatória, em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal. É revoltante deparar-se com a aparente solução dos problemas fiscais da prefeitura, para conceder aumento de tamanho vulto", publicado em site da associação.
O sindicato informa que oficializou à Prefeitura Municipal, na tarde desta quarta-feira (01), solicitando audiência com a prefeita Adriane Lopes e equipe, no dia 06 de março, às 8h, para tratar do calendário de cumprimento do piso do magistério municipal 2023.
Confira carta aberta na íntegra:
"O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública - ACP manifesta publicamente total indignação quanto à aprovação da Lei Municipal n. 10.837/2023 e da Lei Municipal n. 10.879/2023, que estabelecem o aumento dos vencimentos da prefeita, do secretariado e de outros cargos.
Choca e causa revolta entre profissionais da educação pública a aplicação de 66% de reajuste, em um momento em que a Prefeitura Municipal de Campo Grande afirma falta de condições para o cumprimento da Lei Municipal n. 6.796/2022 – Lei do Piso Municipal do Magistério."