A greve dos professores está acontecendo desde a última sexta-feira (2) e segue até a próxima sexta, dia 9, pela cobrança da Lei 9.796/22, quando o reajuste da categoria foi escalonado, onde deveria ser pago 10,39% em novembro, entretanto, o município alega dificuldade financeira e ofereceu 4,78%.
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O primeiro dia da greve foi marcado por uma passeata no centro da cidade, que reuniu mais de três mil pessoas, de acordo com a ACP. O movimento de paralisação das atividades vai até o dia 9 de dezembro, podendo a greve ser prorrogada em nova assembleia geral, até lá, professores seguem mobilizados.
Nesta segunda-feira (5), a categoria se concentrou, a partir das 8h, em frente à prefeitura de Campo Grande para cobrar reunião com a prefeita Adriane Lopes (Patriotas). Na terça-feira (6), a agenda de greve será na Câmara Municipal, onde a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) já solicitou o uso da tribuna para falar sobre o movimento da categoria e cobrar o apoio de parlamentares para o cumprimento da Lei do Piso 20h da Reme. Novas ações de greve serão definidas pela categoria a partir de terça-feira.
A Prefeita ingressou na quinta-feira, pedindo que a greve seja considerada ilegal e, em caso de concessão de liminar, seja aplicada multa diária de R$ 100 mil. Mas, na sexta-feira (2), o desembargador Sérgio Fernandes Martins negou o pedido de reconsideração da Prefeitura de Campo Grande contra decisão anterior e mantém a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino).