Os professores da REME (Rede Municipal de Educação) lotaram a Câmara da Capital nesta terça (6), para se reunirem com os vereadores e pedirem uma comissão para intervir junto à prefeita Adriane Lopes (Patriota), que não recebeu a categoria após o início da greve que está em seu terceiro dia.
Com placas em mãos pedindo um Natal digno para suas famílias, indignados os professores afirmaram que a greve está apenas no começo e exigem novas reuniões junto com a prefeita.
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O professor Juari (PSDB), membro da Comissão de Educação da Casa de Leis pediu ao presidente da Câmara receber a categoria.
O sindicato dos professores já divulgou as datas de reposição das aulas: a reposição para a paralisação do dia 25 de novembro, será em 17 de dezembro; o dia 29 de novembro será reposto no dia 20 de dezembro. Já os dias de greve desta semana serão repostos nos dia 21, 22, 23, 26, 27 e 28 de dezembro. De acordo com o documento, os dia 20 e 21, que eram dedicados ao exame final, serão repostos nos dias 29 e 30 de dezembro.
A categoria cobra a aplicação da Lei Municipal nº 6.796/2022, que previa o reajuste de 10,39%, referente ao mês de novembro deste ano. A lei estabelece os índices de correção para o ano inteiro e prevê um cronograma de integralização do valor do piso nacional do magistério ao piso de 20 horas da Reme até 2024 e o reajuste deverá ser pago de forma escalonada.
A prefeitura realizou reunião e declarou que não irá pagar o reajuste referente ao mês de novembro e encaminhou a ACP o Oficio nº 43863, que comtempla apenas a correção do mês de dezembro em 4.7891%, índice previsto na Lei do Piso 20h. Com isso, a assembleia da ACP decidiu de forma unanime a paralisação das atividades.