O senador nelsinho Trad (PSD), que já foi presidente da Comissão de Relações Exteriores por dois anos, se posicionou, nesta sexta-feira (25), sobre a guerra entre Russia e Ucrânia, Segundo ele, o Brasil, por tradicionalmente ter uma posição de paz em conflitos armados, deve refutar qualquer tipo de empreitada dessa pelo mundo.
Nosso DNA é de paz, não se muda isso. Além disso, as questões de poder e de influência entre os países não deveriam se sobrepor aos direitos humanos. Os espaços multilaterais têm um papel fundamental na mediação de conflitos. Vamos apostar no diálogo pelo equilíbrio, pela vida.
Para Nelsinho, o Brasil deve, em especial, em sua atuação no Conselho de Segurança da ONU, trabalhar pela resolução diplomática do conflito. “A opção pela guerra sempre terá consequências devastadoras e precisamos minimizar esses danos”, avaliou.
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Guerra
Na manhã da última quinta-feira (24) militares russos invadiram regiões da Ucrânia. Em pronunciamento, o presidente Vladimir Putin disse que nenhum outro país poderia interferir na ação russa.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, decretou Lei Marcial, que é quando a autoridade militar toma o controle da administração e o espaço aéreo foi fechado.
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse hoje (25), em comunicado, que as Forças Armadas estão travando duras batalhas para repelir os ataques do Exército russo em todo o território e voltou a pedir o apoio da população.
O pedido partiu do próprio presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que afirmou que o fornecimento de armas a todos os cidadãos que desejam defender a soberania da Ucrânia já começou.
"Nossos militares precisam desse apoio. O principal é que precisam do apoio de nossa população. Temos um exército de pessoas poderosas. Nossa população também é um exército poderoso. Então, apoiem os militares”, disse Zelensky.
O dia amanheceu em Kiev com explosões e sirenes de alerta. Cerca de 3 milhões de pessoas vivem na capital ucraniana.
Estima-se que, desde o início da invasão russa, mais de 100 mil pessoas fugiram de suas casas e dezenas de milhares deixaram a Ucrânia, segundo informações da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).