Aquário do Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, uma das obras mais esperadas pelo Sul-Mato-Grossense, com o intuito de oferecer ao público uma oportunidade única de conhecer a riqueza da biodiversidade do Pantanal e de outros ecossistemas brasileiros.
O empreendimento já nasceu grandioso desde o seu projeto arquitetônico, assinado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, e promete ser referência mundial não apenas pela imponência da obra, mas principalmente pelo seu potencial científico, por ser um banco de dados para estudos. O empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.
Edemir Rodrigues/Portal MS

Projeto paisagístico do Aquário foi elaborado por professores, arquitetos e biólogas da UFMS
Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o centro de pesquisa contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.
A começar pelos promissores resultados obtidos pelo “Projeto Quarentena”, laboratório montado há quatro anos pelo governo para a manutenção das 189 espécies de peixes que habitarão os tanques, a tendência após a inauguração é incrementar esse banco de dados que já serve como base para consulta da comunidade científica nacional e internacional.
Edemir Rodrigues/Portal MS

Projeto paisagístico do Aquário foi elaborado por professores, arquitetos e biólogas da UFMS
“Temos o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo em que 49 espécies de peixes já se reproduziram, sendo sete registros inéditos no mundo e outros três documentados pela primeira vez no Brasil. Os resultados serão submetidos a publicações nacionais e internacionais. Também recebemos visitantes do exterior, alunos de pós-graduação e professores”, completa o biólogo Heriberto Gimênes Junior, coordenador técnico do Laboratório de Ictiologia da quarentena, que conta com técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e profissionais da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS (Fundect).
Nas próximas semanas deverão ser publicados dois editais que marcam o início efetivo da retomada dos serviços. A primeira frente será de ‘Construção Civil’ com a finalização da cobertura metálica seguida da substituição de dez placas de vidros da cúpula. A próxima etapa será a conclusão das monocapas dos pórticos vermelhos e dos forros internos do auditório e da biblioteca. A previsão de conclusão das obras é até o fim de 2020.
Governador Reinaldo Azambuja afirma. “Assumimos o Governo com o propósito de terminar todas as obras deixadas por gestões anteriores e o aquário é uma delas. Só não conseguimos concluir essa ainda porque tínhamos uma questão jurídica; com o desembaraço vamos retomar com as licitações a partir de setembro e entregar o que a população merece em respeito ao dinheiro público empregado no projeto”
O projeto paisagístico do aquário, criado por uma equipe de professores, arquitetos e biólogas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), foi premiado no 11º Seminário Internacional da USP (NUTAU), cujo tema foi Aguas, projetos e tecnologias para o território sustentável.
O grupo de pesquisadores trabalhou junto com Rui Otake para integrar os sistemas em um projeto inédito de recriação da fauna pantaneira fora do seu habitat natural: “Esta é primeira experiência de um jardim com plantas do Pantanal. Temos as áreas alagadas, onde ocorrem certas vegetações como o Buriti; o chaco, área que tem vegetação parecida com o semiárido e um túnel composto de árvores que vivem na sombra”, explica a arquiteta, Eliane Guaraldo, professora de paisagismo e coordenadora da pós-graduação em Recursos Naturais da UFMS, membro da equipe responsável pelo paisagismo.
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