Os professores da Capital estão reunidos na ACP para resolver o destino da greve iniciada na última sexta-feira (2), devido a Justiça ontem (6), ter através do desembargador do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Sérgio Fernandes Martins determinado o retorno das aulas e o fim da greve dos professores.
O magistrado alegou que faltava o número de professores paralisados e questionou a categoria dando a sentença pedida pela prefeita Adriane Lopes (Patriota), pelo fim da greve.
O presidente da ACP Gilvano Monzoni “Estamos em assembleia para avaliar a greve e decidir os rumos. Fomos notificados sobre a liminar concedida à prefeitura e nossos advogados estão preparando os documentos para apresentar para o desembargador e a assembleia irá tomar a decisão. Nós somos respeitadores da justiça e não vamos enfrentá-los entramos com a greve cumprindo todas a leis necessárias.O desembargador colocou mais um ponto que é de 50 mil professores paralisados e iremos decidir se volta, como volta ou até por outra greve. Os professores não estão convencidos de abrir mão do direito deles. Chegou no ponto final e os professores não aguentam mais e não vão aceitar uma negativa.”, pontuou o presidente da categoria.
Greve
A categoria cobra a aplicação da Lei Municipal nº 6.796/2022, que previa o reajuste de 10,39%, referente ao mês de novembro deste ano. A lei estabelece os índices de correção para o ano inteiro e prevê um cronograma de integralização do valor do piso nacional do magistério ao piso de 20 horas da Reme até 2024 e o reajuste deverá ser pago de forma escalonada.
A prefeitura realizou reunião e declarou que não irá pagar o reajuste referente ao mês de novembro e encaminhou a ACP o Oficio nº 43863, que comtempla apenas a correção do mês de dezembro em 4.7891%, índice previsto na Lei do Piso 20h. Com isso, a assembleia da ACP decidiu de forma unanime a paralisação das atividades.
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